Brasília, 24/07/2012 - 10:30
Foi uma completa surpresa para nós o convite do casal
Responsável pela Super-Região Brasil, após o Encontro Internacional de
Lourdes, para coordenarmos a Família dos Intercessores no Brasil. E nós
nem Intercessores éramos.
Passada a surpresa, entendemos que era um convite especial de Deus a que nos tornássemos Intercessores e um convite de Jesus para “um amor maior”(cf Jo 21,15-17). Entendemos que seria uma tarefa que não faríamos sozinhos, nem por nossa conta, mas era um chamado a nos unirmos à missão de Jesus, “porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem, que se deu em resgate por todos”(1Tm 2,5).
Compreendemos que seria um serviço prestado aos irmãos Intercessores, espalhados por este imenso país. Vieram-nos à mente as palavras do Evangelho: “Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se o primeiro se faça vosso servidor, assim como o Filho do Homem, que veio não para ser servido, mas para servir...”(Mt 20, 26-28).
Percebemos que o “amor maior” a que estávamos sendo desafiados era o do serviço aos irmãos. E, com alegria, damos o nosso “sim”. Primeiro nos fizemos Intercessores e passamos a experimentar quanto são verdadeiras as palavras de Pe. Caffarel, em março de 1960: “Eles oram pelos outros, mas serão eles mesmos os primeiros a serem beneficiados [...]. Sem dúvida, além de todas as graças, receberão, por acréscimo, a graça da oração...”
Nossa oração conjugal passou a ter maior profundidade e amplitude. Passamos a orar por tantos irmãos e irmãs, que nem sequer conhecíamos, porque a verdadeira intercessão inclui todas as circunstâncias da vida humana, a exemplo de Jesus que foi ao encontro de todos os tipos de necessidades e misérias humanas.
Na Escuta Diária da Palavra, encontramos no Evangelho o exemplo de tantos Intercessores, isto é, de pessoas que pediam a Jesus por outros, como a mãe cananéia, que intercedeu pela filha (cf Mt 15,21-28), o centurião romano que intercedeu por seu servo (cf Mt 8,5-13), Jairo,o chefe da sinagoga, que pediu por sua filha (cf Mc 5,21-24), Marta e Maria que pediram por seu irmão, Lázaro (cf Jo 11,1-44), e tantos outros.
Damo-nos conta que, com o serviço da intercessão, somos como aqueles quatro amigos que carregaram o paralítico em sua cama, para apresentá-lo a Jesus, enfrentando qualquer obstáculo, certos de que obteriam a graça da cura do amigo.
O maior exemplo de intercessora, porém, é Maria, a Mãe de Jesus. Depois de ter dado seu ‘sim’ a Deus, de ter-se feito ‘a serva do Senhor’, Maria vai ‘com pressa’ às montanhas para pôr-se a serviço de Isabel. Esta deve ser também nossa primeira atitude: pôr-nos pessoalmente a serviço de quem precisa de nós, irmos ao encontro de quem precisa de nós.
Nas bodas de Caná, como não podia agir pessoalmente, para ajudar aquele casal, Maria foi interceder por eles junto a seu Filho, que ela sabia que poderia ajudá-los, pois, para Ele “nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).
Como intercessores, imitamos Maria: Vamos a Jesus e apresentamos-lhe as necessidades de nossos irmãos e irmãs, com a mesma confiança, pois também cremos no amor e no poder de Jesus.
Com estes sentimentos, dedicamo-nos ao serviço de coordenação dos intercessores, agradecidos ao Senhor pelo privilégio de poder serví-lo melhor, partilhar a sua obra, no serviço aos irmãos.
Para o cumprimento desta tarefa, necessitamos contar sempre com os dons do Espírito Santo, já que conhecemos nossas fraquezas e limitações.
Podemos contar sempre com o apoio e a ajuda da Coordenação internacional dos Intercessores, com sede em Paris, junto ao Secretariado Internacional. Deles recebemos a Carta aos Intercessores, com a Intenção Geral, e uma relação de intenções encaminhadas por intercessores de diversos países.
Esses textos são traduzidos e remetidos aos intercessores brasileiros a cada trimestre. Para a remessa destes textos, via Correio, contamos com a preciosa colaboração do Secretariado Nacional, sediado em São Paulo. Hoje, estes textos são multiplicados e enviados a mais de 860 endereços, em, pelo menos, 16 estados brasileiros.
Temos recebido também pedidos de intercessão, via internet, enviados por pessoas de todo o Brasil, não necessariamente intercessores. Esses pedidos são reenviados aos intercessores, também via internet. Para isto contamos com a ajuda de vários casais intercessores de várias regiões do Brasil.
Neste Encontro Internacional há um stand, com material de divulgação e fichas de inscrição, em diversas línguas.
Somos gratos ao Senhor por ter-nos dado esta oportunidade de servi-Lo e de servir aos irmãos Intercessores e a tantos que pedem a nossa intercessão. Temos consciência, porém, de que somos “servos inúteis” e que fazemos nada mais que nossa obrigação como cristãos.
Obrigado.
Sola e Sérgio Croccoli
Coordenadores da Família de Intercessores na Super-Região Brasil
Passada a surpresa, entendemos que era um convite especial de Deus a que nos tornássemos Intercessores e um convite de Jesus para “um amor maior”(cf Jo 21,15-17). Entendemos que seria uma tarefa que não faríamos sozinhos, nem por nossa conta, mas era um chamado a nos unirmos à missão de Jesus, “porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem, que se deu em resgate por todos”(1Tm 2,5).
Compreendemos que seria um serviço prestado aos irmãos Intercessores, espalhados por este imenso país. Vieram-nos à mente as palavras do Evangelho: “Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se o primeiro se faça vosso servidor, assim como o Filho do Homem, que veio não para ser servido, mas para servir...”(Mt 20, 26-28).
Percebemos que o “amor maior” a que estávamos sendo desafiados era o do serviço aos irmãos. E, com alegria, damos o nosso “sim”. Primeiro nos fizemos Intercessores e passamos a experimentar quanto são verdadeiras as palavras de Pe. Caffarel, em março de 1960: “Eles oram pelos outros, mas serão eles mesmos os primeiros a serem beneficiados [...]. Sem dúvida, além de todas as graças, receberão, por acréscimo, a graça da oração...”
Nossa oração conjugal passou a ter maior profundidade e amplitude. Passamos a orar por tantos irmãos e irmãs, que nem sequer conhecíamos, porque a verdadeira intercessão inclui todas as circunstâncias da vida humana, a exemplo de Jesus que foi ao encontro de todos os tipos de necessidades e misérias humanas.
Na Escuta Diária da Palavra, encontramos no Evangelho o exemplo de tantos Intercessores, isto é, de pessoas que pediam a Jesus por outros, como a mãe cananéia, que intercedeu pela filha (cf Mt 15,21-28), o centurião romano que intercedeu por seu servo (cf Mt 8,5-13), Jairo,o chefe da sinagoga, que pediu por sua filha (cf Mc 5,21-24), Marta e Maria que pediram por seu irmão, Lázaro (cf Jo 11,1-44), e tantos outros.
Damo-nos conta que, com o serviço da intercessão, somos como aqueles quatro amigos que carregaram o paralítico em sua cama, para apresentá-lo a Jesus, enfrentando qualquer obstáculo, certos de que obteriam a graça da cura do amigo.
O maior exemplo de intercessora, porém, é Maria, a Mãe de Jesus. Depois de ter dado seu ‘sim’ a Deus, de ter-se feito ‘a serva do Senhor’, Maria vai ‘com pressa’ às montanhas para pôr-se a serviço de Isabel. Esta deve ser também nossa primeira atitude: pôr-nos pessoalmente a serviço de quem precisa de nós, irmos ao encontro de quem precisa de nós.
Nas bodas de Caná, como não podia agir pessoalmente, para ajudar aquele casal, Maria foi interceder por eles junto a seu Filho, que ela sabia que poderia ajudá-los, pois, para Ele “nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).
Como intercessores, imitamos Maria: Vamos a Jesus e apresentamos-lhe as necessidades de nossos irmãos e irmãs, com a mesma confiança, pois também cremos no amor e no poder de Jesus.
Com estes sentimentos, dedicamo-nos ao serviço de coordenação dos intercessores, agradecidos ao Senhor pelo privilégio de poder serví-lo melhor, partilhar a sua obra, no serviço aos irmãos.
Para o cumprimento desta tarefa, necessitamos contar sempre com os dons do Espírito Santo, já que conhecemos nossas fraquezas e limitações.
Podemos contar sempre com o apoio e a ajuda da Coordenação internacional dos Intercessores, com sede em Paris, junto ao Secretariado Internacional. Deles recebemos a Carta aos Intercessores, com a Intenção Geral, e uma relação de intenções encaminhadas por intercessores de diversos países.
Esses textos são traduzidos e remetidos aos intercessores brasileiros a cada trimestre. Para a remessa destes textos, via Correio, contamos com a preciosa colaboração do Secretariado Nacional, sediado em São Paulo. Hoje, estes textos são multiplicados e enviados a mais de 860 endereços, em, pelo menos, 16 estados brasileiros.
Temos recebido também pedidos de intercessão, via internet, enviados por pessoas de todo o Brasil, não necessariamente intercessores. Esses pedidos são reenviados aos intercessores, também via internet. Para isto contamos com a ajuda de vários casais intercessores de várias regiões do Brasil.
Neste Encontro Internacional há um stand, com material de divulgação e fichas de inscrição, em diversas línguas.
Somos gratos ao Senhor por ter-nos dado esta oportunidade de servi-Lo e de servir aos irmãos Intercessores e a tantos que pedem a nossa intercessão. Temos consciência, porém, de que somos “servos inúteis” e que fazemos nada mais que nossa obrigação como cristãos.
Obrigado.
Sola e Sérgio Croccoli
Coordenadores da Família de Intercessores na Super-Região Brasil
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