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domingo, 9 de junho de 2013

A PALAVRA DO PAPA FRANCISCO - QUE SEJA RESPEITADO O DIREITO DE VIVER PUBLICAMENTE A FÉ



sexta-feira, 17 de maio de 2013, 14h08
Papa pede ainda que os europeus tomem consciência do papel que o cristianismo desempenhou na formação da cultura do continente
Rádio Vaticano
O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, enviou uma mensagem, em nome do Papa Francisco, aos participantes do seminário de estudos intitulado “Liberdade religiosa hoje. Edito de Milão do Imperador Constantino: 1.700 anos depois”, que teve início nesta sexta-feira, 17, em Istambul, na Turquia.
O encontro é promovido pelo Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, junto com o Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), e reúne até sábado, 18, na cidade turca, duas delegações das Igrejas Católica e Ortodoxa do continente europeu.
Na mensagem, o Papa Francisco faz um apelo às autoridades civis para que seja respeitado, à luz do decreto histórico de Constantino, o direito dos fiéis de viverem publicamente sua fé e convida todos os europeus a tomarem consciência do papel que o cristianismo desempenhou na formação da cultura do continente e a permanecerem abertos à contribuição contínua que os fiéis cristãos podem dar nesse sentido.
O Papa saúda fraternalmente Bartolomeu I e manifesta a esperança de ver em breve “o dia em que as divisões do segundo milênio serão definitivamente coisas do passado”.
Durante a abertura do seminário, Bartolomeu I disse que a Igreja vive e não desapareceu da vida pública, mas permeia com o Evangelho de Jesus e o sangue dos mártires as sociedades e instituições, até mesmo quando é perseguida.
Em sua saudação ao Patriarca, o Santo Padre salienta que o espírito do Evangelho e a cristandade são a única maneira de garantir o progresso e preservar a paz.
Esta manhã, o Presidente do CCEE, Cardeal Peter Erdo, se deteve em sua palestra sobre a situação dos cristãos na Europa.
“O primeiro elemento da cultura atual, tão presente na Europa, é a negação prática de Deus, considerado muitas vezes como algo abstrato e distante. Neste contexto, é quase natural considerar a religião e a relação com Deus como opiniões subjetivas, aspectos que não podem ter um caráter social, mas deve ser relegado à esfera privada do indivíduo”, frisou o purpurado.
Com a ajuda de especialistas, os participantes abordam o tema da liberdade religiosa a partir de três perspectivas: a liberdade religiosa do ponto de vista das comunidades religiosas, com o pronunciamento de representantes das comunidades judaica, muçulmana, ortodoxa e católica, a realidade da liberdade religiosa no mundo e a relação entre religião, política e sociedade.

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