Em audiência no Vaticano
sexta-feira,
17 de maio de 2013, 9h47
Francisco lembrou que ao abrir-nos à ação do
Espírito, somos instrumentos da misericórdia de Deus e de sua ternura e amor
por todos os homens e mulheres
Rádio
Vaticano
Audiência
do Papa com os representantes das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no
Vaticano (Foto: Rádio Vaticano)
Cerca de 150 diretores nacionais das Pontifícias
Obras Missionárias de todo o mundo, liderados pelo Prefeito da Congregação para
a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, foram recebidos na manhã
desta sexta-feira, 17, pelo Papa Francisco. Os missionários vieram a Roma para
a Assembleia anual, que se realiza na Casa de exercícios espirituais dos
Salesianos.
O Papa fez um discurso ao grupo, começando por
agradecer sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas por sua ajuda ao
manter viva a obra de evangelização, paradigma de toda obra da Igreja.
“Sua missão é difícil – antecipou Francisco – mas,
com a ajuda do Espírito Santo, torna-se uma missão entusiasmante, porque
sabemos que a força da evangelização vem de Deus, pertence a Ele, e nos
sentimos corajosos por isso”.
O Pontífice lembrou que ao abrir-nos à ação do
Espírito, somos instrumentos da misericórdia de Deus e de sua ternura e amor
por todos os homens e mulheres, principalmente os pobres, os excluídos e os
mais distantes. E esta, para os cristãos e para a Igreja, não é uma missão
facultativa, mas essencial.
Exortando os diretores a educar os cristãos, desde
a infância, a um espírito realmente universal e missionário, o Papa pediu
também que sensibilizem as comunidades a continuarem ajudando as missões.
“Diante da tentação das comunidades de se fecharem
em si mesmas, preocupadas com seus problemas, o dever das POM é convocar à
“missio ad gentes”, testemunhar profeticamente que a vida da Igreja e das
Igrejas é missão universal. Neste sentido, convido a terem uma atenção especial
com as Igrejas jovens, que quase sempre trabalham em meio a dificuldades,
discriminações e perseguições. Elas devem ser ajudadas a testemunhar com a
palavra e com as obras o Evangelho”.
Pedindo a intercessão de Maria, o Papa Francisco
utilizou palavras de Paulo VI: “Que o mundo do nosso tempo que procura, ora na
angústia, ora com esperança, possa receber a Boa Nova dos lábios, não de
evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou ansiosos, mas sim de
ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu
primeiro em si a alegria de Cristo, e são aqueles que aceitaram arriscar a sua
própria vida para que o reino seja anunciado e a Igreja seja implantada no meio
do mundo” (Evangelii nuntiandi, 80).
Nenhum comentário:
Postar um comentário