Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
sexta-feira,
7 de junho de 2013, 8h41
Na
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, Francisco enfatizou o amor de Cristo
pela humanidade
Da
Redação, com Rádio Vaticano
Papa fala
aos fiéis na Missa desta sexta-feira, 7, Solenidade do Sagrado Coração de
Jesus. L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano.
Deixar-se amar pelo Senhor com ternura é difícil,
mas é o que se deve pedir a Deus. Este foi o convite lançado pelo Papa
Francisco na Missa celebrada na manhã desta sexta-feira, 7, na Casa Santa
Marta.
No dia em que a Igreja celebra a solenidade do
Sagrado Coração de Jesus, o Papa falou várias vezes em sua homilia sobre o amor
de Jesus pela humanidade. Ele destacou que a solenidade de hoje é festa do
amor, de um coração que muito amou e recordou o que dizia Santo Inácio sobre o
amor de Jesus: um amor que se manifesta mais nas obras do que nas palavras e é,
sobretudo, mais dar do que receber.
“Esses dois critérios são como os pilares do
verdadeiro amor de Deus. Ele conhece suas ovelhas uma a uma, porque não se
trata de um amor abstrato, mas que se manifesta por cada um de nós”, disse.
Citando um trecho do Livro do Profeta Ezequiel,
Francisco evidenciou outro aspecto do amor de Deus: o cuidado pela ovelha
perdida e por aquela ferida e doente.
“Ternura! O Senhor nos ama com ternura. O Senhor
conhece aquela bela ciência dos carinhos, a ternura. Não nos ama com as
palavras. Ele se aproxima e nos dá o amor com ternura. Proximidade e ternura! E
este é um amor forte, porque nos faz ver a fortaleza do amor de Deus”.
Francisco explicou ainda que este amor deve
fazer-se próximo do outro, deve ser como o do bom samaritano. Ele concluiu
dizendo que mais difícil que amar a Deus é deixar-se amar por Ele e que a
maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-se amar.
“Deixar que Ele se faça próximo a nós, deixar que
ele nos acaricie. É tão difícil deixar-nos amar por Ele. Talvez isso é o que
devemos pedir hoje na Missa: ‘Senhor, eu quero amá-Lo, mas me ensine a difícil
ciência, o difícil hábito de deixar-nos amar, de senti-Lo próximo e tenro!’.
Que o Senhor no dê esta graça!”.
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