Regina
Coeli
Praça São Pedro – Vaticano
Segunda-feira, 1º de abril de 213
Praça São Pedro – Vaticano
Segunda-feira, 1º de abril de 213
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos
irmãos e irmãs,
Bom dia e boa Páscoa a todos vocês! Agradeço-vos
por terem vindo também hoje em grande número, para compartilhar a alegria da
Páscoa, mistério central da nossa fé. Que a força da Ressurreição de Cristo
possa atingir cada pessoa – especialmente quem sofre – e todas as situações
mais necessitadas de confiança e esperança.
Cristo venceu o mal de modo pleno e definitivo, mas
espera também nós, os homens de cada tempo, acolher esta vitória na nossa vida
e nas realidades concretas da história e da sociedade. Por isto parece-me
importante destacar aquilo que hoje pedimos a Deus na liturgia: “Ó Pai, que
fazes crescer a tua Igreja doando-lhe sempre novos filhos, concede a teus fiéis
expressar na vida o sacramento que receberam na fé” (Oraz. Coleta da
Segunda-Feira da Oitava de Páscoa).
É verdade, o Batismo que nos faz filhos de Deus, a
Eucaristia que nos une a Cristo, devem transformar-se em vida, traduzir-se,
isso é, em atitudes, comportamentos, gestos, escolhas. A graça contida nos
Sacramentos pascais é um potencial de renovação enorme para a existência
pessoal, para a vida das famílias, para as relações sociais. Mas tudo passa
pelo coração humano: se eu me permito alcançar a graça de Cristo ressuscitado,
se me permito mudar naquele meu aspecto que não é bom, que pode fazer mal a mim
e aos outros, eu permito à vitória de Cristo ter sucesso na minha vida, ampliar
a sua ação benéfica. Este é o poder da graça! Sem a graça não podemos nada. Sem
a graça não podemos nada! E com a graça do Batismo e da Comunhão eucarística
posso me tornar instrumento da misericórdia de Deus, daquela bela misericórdia
de Deus!
Expressar na vida o sacramento que recebemos: eis,
queridos irmãos e irmãs, o nosso compromisso cotidiano, mas direi também a
nossa alegria cotidiana! A alegria de sentir-se instrumentos da graça de Deus,
como ramos da videira que é Ele próprio, animados pela seiva do seu Espírito!
Rezemos juntos, em nome do Senhor morto e
ressuscitado, e pela intercessão de Maria Santíssima, para que o Mistério
pascal possa operar profundamente em nós e neste nosso tempo, para que o ódio
deixe lugar ao amor, a mentira à verdade, a vingança ao perdão, a tristeza à
alegria.
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