A PALAVRA DO PAPA FRANCISCO - VIVER A FÉ NÃO É DECORAR A VIDA COM UM POUCO DE RELIGIÃO... (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - AGOSTO DE 2013)
Equipe 12, voltamos com o PCE – Escuta da Palavra
O Papa Francisco falou neste domingo, 18 de agosto (sempre com expressões “simples”, porém profundas!!!)
Papa renova apelo pela paz no Egito e diz que fé e violência são incompatíveis.
Explicou um trecho da Carta aos Hebreus que diz: "Corramos com
perseverança na corrida, mantendo os olhos fixos em Jesus, autor e
consumador da fé". "É uma expressão que devemos sublinhar especialmente
neste Ano da Fé. Nós, também, ao longo deste ano, mantemos os olhos
fixos em Jesus, porque a fé, que é o nosso sim à relação filial com
Deus, vem d'Ele: Ele é o único mediador desta relação entre nós e nosso
Pai que está nos céus. Jesus é o Filho, e Nele somos filhos".
"Jesus
disse aos seus discípulos: Vocês pensam que eu vim trazer a paz sobre a
terra? Pelo contrário, eu lhes digo, vim trazer divisão. O que isso
significa? Significa que a fé não é algo decorativo, ornamental. Viver a
fé não é decorar a vida com um pouco de religião, como se fosse um bolo
que confeitamos com o glacê. Não! A fé não é isso. A fé significa
escolher Deus como critério-base da vida e Deus não é vazio, Deus não é
neutro, Deus é sempre positivo, Deus é amor e o amor é positivo", frisou
o pontífice!
O Papa disse ainda que "depois que Jesus veio ao
mundo, não podemos mais agir como se Deus não o conhecêssemos, como se
fosse algo abstrato, vazio, de referência puramente nominal. Não. Deus
tem um rosto concreto, tem um nome: Deus é misericórdia, Deus é
fidelidade, é vida que se doa a todos nós. É por isso que Jesus diz: vim
trazer divisão, não que Jesus queira dividir as pessoas umas das
outras, pelo contrário, Jesus é a nossa paz, é a nossa reconciliação!
Mas esta paz não é a paz dos sepulcros, não é neutralidade. Jesus não
traz neutralidade. Esta paz não é um compromisso a todo custo".
"Seguir Jesus significa renunciar ao mal, ao egoísmo e escolher o bem, a
verdade, a justiça, mesmo quando isso exige sacrifício e renúncia dos
próprios interesses. E isso sim divide, nós sabemos, divide os vínculos
mais estreitos. Mas atenção: não é Jesus quem divide! Ele põe o
critério: viver para si mesmos ou viver para Deus e para os outros, ser
servido ou servir, obedecer a si mesmo ou obedecer a Deus. E neste
sentido Jesus é sinal de contradição", destacou o pontífice.
Francisco frisou que "esta palavra do Evangelho não autoriza o uso da
força para difundir a fé. É exatamente o contrário: a verdadeira força
do cristão é a força da verdade e do amor, que leva a renunciar a toda
violência. Fé e violência são incompatíveis. Fé e violência são
incompatíveis, repetiu o Papa. Em vez disso, fé e fortaleza caminham
juntas. O cristão não é violento, mas é forte. E com qual fortaleza? Com
a da mansidão. A força da mansidão, a força do amor". O Santo Padre
recordou que "entre os parentes de Jesus havia alguns que não
partilharam o seu modo de viver e pregar, diz o Evangelho. Mas sua mãe
sempre o seguiu fielmente, mantendo fixos os olhos de seu coração em
Jesus, o Filho do Altíssimo, e em seu mistério. No final, graças à fé de
Maria, os familiares de Jesus tornaram-se parte da primeira comunidade
cristã. Peçamos a Maria que nos ajude também a manter os olhos bem fixos
em Jesus e a segui-lo sempre". "seguir Jesus não é ficar neutro, seguir
Jesus significa se envolver, porque a fé não é algo decorativo, é força
da alma".
Palavras do nosso Sumo Pontífice
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