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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

MEDITAÇÃO DA PARÁBOLA DOS TALENTOS - (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)

VIVÊNCIA:
Hoje contemplamos a parábola dos talentos. Um homem vai viajar, distribui seu patrimônio e o dá, em confiança, a cada um de seus servos conforme a sua capacidade. Com aquele dinheiro, cada criado podia capitalizar o início de um bom negócio.
Os dois primeiros se lançaram à administração de seus depósitos, mas o terceiro, por medo ou por preguiça, preferiu guardá-lo, fechando-se na comodidade de sua própria pobreza.
O senhor regressou e exigiu a prestação de contas. Premiou a valentia dos dois primeiros enquanto que o trato com o criado “prudente” foi muito diferente.
Dois mil anos depois, a mensagem da parábola continua sendo atual. Por mera comodidade ou medo, corremos o risco de esconder e reduzir a nossa fé cristã no nosso meio familiar ou social. O Evangelho não pode se reduzir a uma simples leitura e uma estéril contemplação. Devemos administrar com valentia e risco a nossa vocação cristã no nosso ambiente social e p...rofissional, mostrando a figura de Cristo com nossas palavras e testemunho.
Com a parábola de hoje o Senhor nos mostra a necessidade urgente de praticar boas obras e, essas boas obras devem ser realizadas proporcionalmente aos dons recebidos. Como discípulos, devemos fazer frutificar a palavra de Jesus, na construção do mundo novo. Quem é passivo ou temeroso não deixa fluir o Espírito e por isso não crescem frutos de seu interior.
ORAÇÃO:
Pai, transformai-me em discípulo responsável que sabe aproveitar cada circunstância para fazer frutificar os dons que me concedeis, colocando-os a serviço do meu próximo. Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)

COMENTÁRIO AO EVANGELHO:
 
A ALEGRIA DA FIDELIDADE
Os três servos, aos quais o senhor confiou uma certa soma de dinheiro, servem para ilustrar dois diferentes tipos de discípulos, com relação aos dons que receberam de Deus.
Os dois primeiros representam o
s discípulos que se servem do tempo presente para viver intensamente o amor e a justiça. Incansavelmente procuram praticar o bem, fazendo crescer os laços que os unem a Deus. A fidelidade ao Pai impede-os de cruzar os braços e viver na inatividade. Existe sempre algo de bom a ser realizado.
O terceiro servo, medroso e ocioso, contrasta com os dois primeiros, corajosos e operosos. Seu modo de agir é uma alusão ao comportamento dos discípulos que, embora não façam nada de errado, são incapazes de um gesto grandioso de solidariedade, ou de jogar-se de corpo e alma na causa da justiça. São os que pensam ter observado com fidelidade os mandamentos, só porque os cumpriram, ponto por ponto, embora não pratiquem o que é mais fundamental: a misericórdia, o amor e a justiça. Vivendo uma vida mesquinha e sem relevância, tais discípulos vegetam espiritualmente. Eles se conservam distantes dos grandes desafios da humanidade, especialmente dos pobres e dos sofredores. E pensam que a realização de um punhado de normas seja suficiente para colocá-los em dia com as exigências do Reino.
O castigo aplicado ao servo inútil não deixa margem para dúvidas. É hora de agir!

Oração
Espírito de ação, que eu saiba aproveitar cada momento de minha vida para dar mostras de fidelidade ao Pai, realizando gestos concretos de amor.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

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