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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)


AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE.
1. Nosso dever de sentar-se é como o OUTONO que produz frutos saborosos? Ou produz frutos amargos e azedos?

2. É como o INVERNO que gela o relacionamento do casal? Ou tem a lareira do amor para aquecê-lo?

3. É como a PRIMAVERA que floresce o jardim do amor? Ou produz flores sem aroma e espinhosas?

4. É como o VERÃO que queima e seca? Ou derrete o gelo do nosso coração e aquece o nosso amor conjugal e familiar?

Dever de sentar-se - Pista 1
1. O Casal - O cônjuge em relação ao outro.

• No meu relacionamento com o cônjuge tenho sido impelido mais pelo interesse ou pela sede de gozo ou posse, do que pelo desejo de agradar-lhe?
• Nos momentos de dificuldades: (doenças, economia em pane, perturbações emocionais) tenho procurado visualizar minha responsabilidade no evento ou, pelo contrário, tenho distinguido (em 1º lugar) a eventual "culpa" do outro?
• Tenho correspondido às graças sacramentais do matrimônio, vivendo unido ao outro em estabilidade e fidelidade?
• Minha fé no cônjuge é compromissada, isto é, tenho procurado valorizar seus dons?

2. O Casal em relação aos filhos

• Até que ponto, temos nos lembrado de que nossos filhos são, também, nossos irmãos inseridos no Corpo Místico de Cristo pelo batismo?
• Temos permitido que nossos filhos "cresçam" ou temos retardado a maturidade deles, com receio de perdê-los?

• Temo-nos preocupado em testemunhar-lhes amor gratuito, para que eles percebam o verdadeiro sentido de "estar a serviço"?
• Temo-lhes falado sobre vocação (em geral) e da necessidade de se prepararem para uma opção em relação a ela?

3. O Casal em relação à sua Equipe

• Nós nos sentimos compromissados com a nossa Equipe?
• Já nos demos conta de que aquele casal com o qual "menos simpatizamos", pode ser o mais necessitado de "simpatia", para crescer?
• Em nossa reunião mensal, temos co-participado nossos empenhos apostólicos para uma ajuda mútua? O que tem sido a co-participação em nossa Equipe?
• Temos feito esforços para, através da Equipe, chegar aos familiares de nossos companheiros ou, pelo contrário, temos-nos afastado de nossos familiares por causa da Equipe?

4. O casal e a Igreja

• Temos participado de cursos de preparação para o casamento, encontros com casais, ou temo-nos limitado a falar mal dos que defendem o divórcio, o aborto e a eutanásia no Brasil?

• Como membros da Igreja, temos sido "sal", "fermento" e "luz", no que toca a uma conscientização de "paternidade responsável", ou temos-nos limitado a ficar "profundamente magoados" ao ler, nos jornais, que o entupimento do esgoto de uma "Santa Casa" foi provocado pelos fetos abortados?

• Nossa família (eclesiola) tem se vinculado à Igreja, como presença ativa ou, apenas, como "assistente da Missa Dominical"?
• Como casal cristão, estamos dispostos a uma "generosa abertura para as outras famílias, inclusive de confissões cristãs diferentes, marginalizadas ou em processo de desintegração"? Como?

• Nosso relacionamento com a hierarquia é de mera "cordialidade", ou de fraterno interesse? Estamos esperando ser convidados a "participar" ou temo-nos colocado à disposição de servir?

5. O Casal e Deus
• Em face de todas essas observações, como anda a nossa vida de oração?

Dever de sentar-se - Pista 2
PARA MEDITAR:
“A caridade é paciente, a caridade é prestativa; não é invejosa, não é orgulhosa, não é arrogante, nada faz de inconveniente; não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (ICor 13,4-7).

“AMAR
É estar atento ao outro, procurar e querer seu bem, sua felicidade; alegrar-se com sua
alegria e com o que lhe agrada, não cobrar o que nos deve, mas lembrar sempre aquilo
que nós deixamos de dar; é olhar o outro com olhos tais que suscitem nele a alegria, evoquem possibilidades insuspeitadas, comuniquem novas forças.

AMAR
É ainda partilhar, mais pelo espírito que pela palavra; é dialogar, pôr em comum o que
se pensa e também o que se espera, ou o que se teme ou se receia, não aceitar o que separa, não se resignar em guardar só para si uma desconfiança, um rancor, a mágoa de uma palavra que nos foi dita.

AMAR
É esperar juntos, querer progredir juntos, amadurecer juntos, e, às vezes, juntos sofrer,
abrindo a dois os corações aos infinitos apelos dos outros, do mundo e de Deus.

ALGUMAS PISTAS

I -Conhecimento de si e ajuda mútua

• Procuramos dar-nos a conhecer, tal como somos hoje?
• Temos dificuldades em comunicar-nos? Preferimos o silêncio ao confronto?
• Sabemos exprimir nossa ternura, nossa gratidão? De que modo?
• Quais são os pontos que oferecem dificuldades ao nosso entendimento mútuo?
Por quê?
• Quais são atualmente nossas aspirações? Ousamos confiá-las ao outro?
• Ajudamo-nos a desenvolver nossa personalidade e nossos dons, tanto humanos como espirituais? Como?
• Rezamos juntos? Rezamos um pelo outro?
• Partilhamos com o cônjuge os apelos do Senhor? As luzes recebidas na oração, na leitura do Evangelho? Ajudamo-nos a progredir no amor de Deus e dos outros? Como?
II - Vida a dois

• Por que casamos ?
• Preocupamo-nos com a felicidade do outro?
• Quais foram os momentos mais felizes de nossa vida?
• Como é nosso relacionamento? (carinhoso, efusivo, respeitoso, indiferente...)
• Nos momentos difíceis, como: doenças, problemas econômicos, crises emocionais, qual é a nossa atitude? Vivemos reclamando? Culpamos o outro? Ou procuramos amenizar as preocupações?
• Dividimos as tarefas de casa?
• Mostramos interesse pelo trabalho do outro?
• Como organizamos os lazeres? Levamos em conta os gostos do outro?
• Que fazemos para manter nosso equilíbrio físico e psíquico? Nossa saúde?
• Administramos juntos nosso tempo e nossos bens? Qual é na prática, nossa hierarquia de valores?
• Como está nosso relacionamento sexual? É pra nós uma manifestação de amor, de comunhão, de dom recíproco – ou simplesmente satisfação física, procura egoísta de prazer, cada qual para si? Sentimos alegria ou apenas cumprimos um dever? Conversamos a este respeito?
• Procuramos juntos, a harmonia sexual? Como entendemos a castidade sexual?
• Nossa vida sexual tem um sentido de fecundidade? Quais são os nossos critérios para regular a natalidade? E nossos métodos? Foram escolhidos de comum acordo? Consideramos a palavra da Igreja neste ponto? Procuramos opinião de pessoas competentes?
• Somos Capazes de ascese em nossa vida sexual, visando um amor maior? Ascese de corpo, da imaginação, da afetividade?

III - Vida com os filhos

- Assumimos conjuntamente a responsabilidade de educar nossos filhos? E como podemos nos ajudar melhor nesta tarefa?
- Qual é a atmosfera de nossa casa? (alegria, liberdade, confiança? Ou tristeza, severidade, silêncio?)
- Sabemos encorajar nossos filhos? Em nossas exigências, distinguimos o essencial do secundário?
- Dedicamos tempo a eles? Sabemos brincar com eles, escutá-los, colaborar em suas tarefas escolares?
- Permitimos que participem da vida da casa, da organização dos lazeres, das deliberações sobre nossos planos?
- São moços ou já casados, colaboramos com eles sem interferir em suas decisões?
- Que visão da vida lhes damos, tanto através de nosso comportamento como das nossas palavras (primazia do sucesso material, do dinheiro, ou primazia do amor e do dom de si mesmo?)
- Mantemos contato com seus professores e amigos?
- Proporcionamos a eles uma formação sexual? Interessamo-nos por seus namoros?
- Agimos de comum acordo com um filho difícil?

IV - Nós e os outros

- Nosso lar é aberto ou fechado aos nossos amigos, parentes, vizinhos, ...?
- Interessamo-nos pelos outros nas horas de doença, de luto, de dificuldades financeiras, de crises e outros contratempos?
- Qual é nossa atitude em relação à família, aos amigos, aos vizinhos, aos que encontramos ocasionalmente? (abertura, atenção, benevolência, acolhimento, ou indiferença, esquecimento?)
- Quais são nossos engajamentos a serviço dos outros, na Igreja, na comunidade? Foram aceitos de comum acordo? Revisamo-nos juntos de vem em quando?
- Nossa maneira de viver leva a testemunhar Cristo e o Evangelho, ou se enquadra na procura de conforto e de satisfações materiais?
Se você chegou até o fim dessa reflexão com certeza fará o dever de sentar - se,
então mãos à obra.
Beijos para toda equipe!
http://valeriaalexandre.blogspot.com.br/2009/04/dever-de-sentar-se-no-outono-da-vida.html

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