domingo, 29 de setembro de 2013
musica Amor sem Igual Banda Catolica Herança de Deus (Cabo Frio)
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
THERESE- Santa Teresinha do Menino Jesus
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
A HISTÓRIA DO ROSÁRIO
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013
A PALAVRA DE JESUS É UM SOPRO DE VIDA
22ª Semana Comum
03 SETEMBRO
03 SETEMBRO
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
SOBRE AS OFERENDAS
Ó Deus, na festa de são Gregório Magno, seja-nos proveitoso este sacrifício que, ao ser oferecido na cruz, libertou do Pecado o mundo inteiro. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O bom pastor dá a vida por suas ovelhas (Jo 10,11).
Depois da comunhão
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre os que saciastes com o Cristo que é o
pão da vida, para que, na festa de são Gregório, cheguemos ao
conhecimento da verdade e a realizemos pela caridade. Por Cristo, nosso
Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO GREGÓRIO MAGNO)
Pedro
foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou. Mas para isso foi
usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o
sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes
papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o
Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e
caridade.
Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na
Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de
maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando
importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituiuição da
observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso
"canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua
extrema humildade, caridade e piedade.
Sua vocação surgiu na
tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe,
Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se
santas. As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação
cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas
já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma.
Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos,
cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores
longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio,
onde fundaram um convento dedicado a santo André. Esse contato constante
com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a
tudo e foi para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito
beneditino. Mais tarde, declararia que seu tempo de monge foram os
melhores anos de sua vida.
Como sua sabedoria não poderia
ficar restrita apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma
importante missão em Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu
grande parte de sua obra literária. Chamado de volta a Roma, foi eleito
abade do Convento de Santo André e, nessa função, ganhou fama por sua
caridade e dedicação ao próximo.
Assim, após a morte do papa
Pelágio, Gregório foi eleito seu sucessor. Porém, de constituição física
pequena e já que desde o nascimento nunca teve boa saúde, relutou em
aceitar o cargo. Chegou a escrever uma carta ao imperador, pedindo que o
liberasse da função. Só que a carta nunca foi remetida pelos seus
confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois, sendo consagrado
em 3 de setembro de 590.
Os quatorze anos de seu pontificado
passaram para a história da Igreja como um período singular. Papa
Gregório levou uma vida de monge, dispensou todos os leigos que serviam
no palácio, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina,
moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da
Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália
contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias
para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade, prudência e
magnanimidade.
Morreu em 64, sendo sepultado na basílica de
São Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já
aclamava santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da
Igreja. Sua festa ocorre no dia em que foi consagrado papa.
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O MAIS ADMIRÁVEL DA FALA DE JESUS CRISTO, ERA ESSE SABER HARMONIZAR A AUTORIDADE DIVINA COM A MAIS INCRÍVEL SIMPLICIDADE HUMANA
VIVÊNCIA:
Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de Sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Jesus falava com uma autoridade vinda de Si próprio, pois Ele é Deus.
Precisamente aquela autoridade no Seu falar era o que dava força a Sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que O vemos ensinando, também O contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de Sua relação de amorosa obediência... a Ele. Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade.
A autoridade de Seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem enaltecimento pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça eram a base da autoridade de Seus ensinos.
Sabemos que existem partes em nosso coração que ainda não foram curadas e que buscam afastar-nos do caminho da santidade. Devemos pedir ao Senhor que pronuncie Sua Palavra de autoridade sobre elas para que possamos ser transformados em novas criaturas.
ORAÇÃO:
Pai, fazei-me forte para enfrentar e vencer as forças malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de Vós. Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
http://www.nospassosdemaria.com.br/Evangelho.html Comentário ao Evangelho
A RUÍNA DO ESPÍRITO MAU
A desarticulação dos esquemas do espírito mau fazia parte do ministério de Jesus. Vítima das forças demoníacas, o ser humano via-se privado de sua dignidade e reduzido à condição de inimigo de Deus. A libertação tornava-se uma exigência premente. Em todas as circunstâncias em que se defrontou com alguém subjugado pelo espírito mau, Jesus não se furtou em socorrê-lo.
Assim aconteceu com o homem possuído por um espírito impuro, encontrado na sinagoga de Cafarnaum.
Não deixa de ser contraditória a presença de um possesso na assembléia litúrgica sinagogal, em dia de sábado. Tem-se a impressão de que ele foi lá só para se defrontar com o "Santo de Deus". Foi é a maneira como se dirigiu a Jesus.
O demônio constatou a inexistência de pontos em comum entre ele e Jesus. Aliás, pensou que este nada teria a ver com ele. Enganou-se! Ele está na mira do "Santo de Deus" para ser arruinado e ser obrigado a pôr fim à opressão imposta aos seres humanos. Estava chegando ao fim sua liberdade de ação. Doravante, iria defrontar-se com o Messias, o qual se colocaria sempre na defesa da pessoa que estivesse fragilizada por sua ação maligna.
O Mestre agiu com severidade, servindo-se da autoridade e do poder recebidos do Pai. E o homem, livre da opressão demoníaca, pode finalmente associar-se à assembléia cultual.
Oração
Espírito que desarticula o poder do mal, liberta todos os que vivem subjugados pelas forças malignas e, assim, impedidos de reconhecer o amor de Deus, manifestado em Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de Sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Jesus falava com uma autoridade vinda de Si próprio, pois Ele é Deus.
Precisamente aquela autoridade no Seu falar era o que dava força a Sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que O vemos ensinando, também O contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de Sua relação de amorosa obediência... a Ele. Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade.
A autoridade de Seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem enaltecimento pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça eram a base da autoridade de Seus ensinos.
Sabemos que existem partes em nosso coração que ainda não foram curadas e que buscam afastar-nos do caminho da santidade. Devemos pedir ao Senhor que pronuncie Sua Palavra de autoridade sobre elas para que possamos ser transformados em novas criaturas.
ORAÇÃO:
Pai, fazei-me forte para enfrentar e vencer as forças malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de Vós. Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
http://www.nospassosdemaria.com.br/Evangelho.html Comentário ao Evangelho
A RUÍNA DO ESPÍRITO MAU
A desarticulação dos esquemas do espírito mau fazia parte do ministério de Jesus. Vítima das forças demoníacas, o ser humano via-se privado de sua dignidade e reduzido à condição de inimigo de Deus. A libertação tornava-se uma exigência premente. Em todas as circunstâncias em que se defrontou com alguém subjugado pelo espírito mau, Jesus não se furtou em socorrê-lo.
Assim aconteceu com o homem possuído por um espírito impuro, encontrado na sinagoga de Cafarnaum.
Não deixa de ser contraditória a presença de um possesso na assembléia litúrgica sinagogal, em dia de sábado. Tem-se a impressão de que ele foi lá só para se defrontar com o "Santo de Deus". Foi é a maneira como se dirigiu a Jesus.
O demônio constatou a inexistência de pontos em comum entre ele e Jesus. Aliás, pensou que este nada teria a ver com ele. Enganou-se! Ele está na mira do "Santo de Deus" para ser arruinado e ser obrigado a pôr fim à opressão imposta aos seres humanos. Estava chegando ao fim sua liberdade de ação. Doravante, iria defrontar-se com o Messias, o qual se colocaria sempre na defesa da pessoa que estivesse fragilizada por sua ação maligna.
O Mestre agiu com severidade, servindo-se da autoridade e do poder recebidos do Pai. E o homem, livre da opressão demoníaca, pode finalmente associar-se à assembléia cultual.
Oração
Espírito que desarticula o poder do mal, liberta todos os que vivem subjugados pelas forças malignas e, assim, impedidos de reconhecer o amor de Deus, manifestado em Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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UM DIA DE JEJUM E ORAÇÃO PELA PAZ NA SÍRIA
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AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE
1. Nosso dever de sentar-se é como o OUTONO que produz frutos saborosos? Ou produz frutos amargos e azedos?
2. É como o INVERNO que gela o relacionamento do casal? Ou tem a lareira do amor para aquecê-lo?
3. É como a PRIMAVERA que floresce o jardim do amor? Ou produz flores sem aroma e espinhosas?
4. É como o VERÃO que queima e seca? Ou derrete o gelo do nosso coração e aquece o nosso amor conjugal e familiar?
Dever de sentar-se - Pista 1
1. O Casal - O cônjuge em relação ao outro.
• No meu relacionamento com o cônjuge tenho sido impelido mais pelo
interesse ou pela sede de gozo ou posse, do que pelo desejo de
agradar-lhe?
• Nos momentos de dificuldades: (doenças, economia em
pane, perturbações emocionais) tenho procurado visualizar minha
responsabilidade no evento ou, pelo contrário, tenho distinguido (em 1º
lugar) a eventual "culpa" do outro?
• Tenho correspondido às graças sacramentais do matrimônio, vivendo unido ao outro em estabilidade e fidelidade?
• Minha fé no cônjuge é compromissada, isto é, tenho procurado valorizar seus dons?
2. O Casal em relação aos filhos
• Até que ponto, temos nos lembrado de que nossos filhos são, também,
nossos irmãos inseridos no Corpo Místico de Cristo pelo batismo?
• Temos permitido que nossos filhos "cresçam" ou temos retardado a maturidade deles, com receio de perdê-los?
• Temo-nos preocupado em testemunhar-lhes amor gratuito, para que eles percebam o verdadeiro sentido de "estar a serviço"?
• Temo-lhes falado sobre vocação (em geral) e da necessidade de se prepararem para uma opção em relação a ela?
3. O Casal em relação à sua Equipe
• Nós nos sentimos compromissados com a nossa Equipe?
• Já nos demos conta de que aquele casal com o qual "menos
simpatizamos", pode ser o mais necessitado de "simpatia", para crescer?
• Em nossa reunião mensal, temos co-participado nossos empenhos
apostólicos para uma ajuda mútua? O que tem sido a co-participação em
nossa Equipe?
• Temos feito esforços para, através da Equipe, chegar
aos familiares de nossos companheiros ou, pelo contrário, temos-nos
afastado de nossos familiares por causa da Equipe?
4. O casal e a Igreja
• Temos participado de cursos de preparação para o casamento, encontros
com casais, ou temo-nos limitado a falar mal dos que defendem o
divórcio, o aborto e a eutanásia no Brasil?
• Como membros da
Igreja, temos sido "sal", "fermento" e "luz", no que toca a uma
conscientização de "paternidade responsável", ou temos-nos limitado a
ficar "profundamente magoados" ao ler, nos jornais, que o entupimento do
esgoto de uma "Santa Casa" foi provocado pelos fetos abortados?
• Nossa família (eclesiola) tem se vinculado à Igreja, como presença ativa ou, apenas, como "assistente da Missa Dominical"?
• Como casal cristão, estamos dispostos a uma "generosa abertura para
as outras famílias, inclusive de confissões cristãs diferentes,
marginalizadas ou em processo de desintegração"? Como?
• Nosso
relacionamento com a hierarquia é de mera "cordialidade", ou de fraterno
interesse? Estamos esperando ser convidados a "participar" ou temo-nos
colocado à disposição de servir?
5. O Casal e Deus
• Em face de todas essas observações, como anda a nossa vida de oração?
Dever de sentar-se - Pista 2
PARA MEDITAR:
“A caridade é paciente, a caridade é prestativa; não é invejosa, não é
orgulhosa, não é arrogante, nada faz de inconveniente; não procura seu
próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a
injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta.” (ICor 13,4-7).
“AMAR
É estar atento ao outro, procurar e querer seu bem, sua felicidade; alegrar-se com sua
alegria e com o que lhe agrada, não cobrar o que nos deve, mas lembrar sempre aquilo
que nós deixamos de dar; é olhar o outro com olhos tais que suscitem
nele a alegria, evoquem possibilidades insuspeitadas, comuniquem novas
forças.
AMAR
É ainda partilhar, mais pelo espírito que pela palavra; é dialogar, pôr em comum o que
se pensa e também o que se espera, ou o que se teme ou se receia, não
aceitar o que separa, não se resignar em guardar só para si uma
desconfiança, um rancor, a mágoa de uma palavra que nos foi dita.
AMAR
É esperar juntos, querer progredir juntos, amadurecer juntos, e, às vezes, juntos sofrer,
abrindo a dois os corações aos infinitos apelos dos outros, do mundo e de Deus.
ALGUMAS PISTAS
I -Conhecimento de si e ajuda mútua
• Procuramos dar-nos a conhecer, tal como somos hoje?
• Temos dificuldades em comunicar-nos? Preferimos o silêncio ao confronto?
• Sabemos exprimir nossa ternura, nossa gratidão? De que modo?
• Quais são os pontos que oferecem dificuldades ao nosso entendimento mútuo?
Por quê?
• Quais são atualmente nossas aspirações? Ousamos confiá-las ao outro?
• Ajudamo-nos a desenvolver nossa personalidade e nossos dons, tanto humanos como espirituais? Como?
• Rezamos juntos? Rezamos um pelo outro?
• Partilhamos com o cônjuge os apelos do Senhor? As luzes recebidas na
oração, na leitura do Evangelho? Ajudamo-nos a progredir no amor de Deus
e dos outros? Como?
II - Vida a dois
• Por que casamos ?
• Preocupamo-nos com a felicidade do outro?
• Quais foram os momentos mais felizes de nossa vida?
• Como é nosso relacionamento? (carinhoso, efusivo, respeitoso, indiferente...)
• Nos momentos difíceis, como: doenças, problemas econômicos, crises
emocionais, qual é a nossa atitude? Vivemos reclamando? Culpamos o
outro? Ou procuramos amenizar as preocupações?
• Dividimos as tarefas de casa?
• Mostramos interesse pelo trabalho do outro?
• Como organizamos os lazeres? Levamos em conta os gostos do outro?
• Que fazemos para manter nosso equilíbrio físico e psíquico? Nossa saúde?
• Administramos juntos nosso tempo e nossos bens? Qual é na prática, nossa hierarquia de valores?
• Como está nosso relacionamento sexual? É pra nós uma manifestação de
amor, de comunhão, de dom recíproco – ou simplesmente satisfação física,
procura egoísta de prazer, cada qual para si? Sentimos alegria ou
apenas cumprimos um dever? Conversamos a este respeito?
• Procuramos juntos, a harmonia sexual? Como entendemos a castidade sexual?
• Nossa vida sexual tem um sentido de fecundidade? Quais são os nossos
critérios para regular a natalidade? E nossos métodos? Foram escolhidos
de comum acordo? Consideramos a palavra da Igreja neste ponto?
Procuramos opinião de pessoas competentes?
• Somos Capazes de ascese em nossa vida sexual, visando um amor maior? Ascese de corpo, da imaginação, da afetividade?
III - Vida com os filhos
- Assumimos conjuntamente a responsabilidade de educar nossos filhos? E como podemos nos ajudar melhor nesta tarefa?
- Qual é a atmosfera de nossa casa? (alegria, liberdade, confiança? Ou tristeza, severidade, silêncio?)
- Sabemos encorajar nossos filhos? Em nossas exigências, distinguimos o essencial do secundário?
- Dedicamos tempo a eles? Sabemos brincar com eles, escutá-los, colaborar em suas tarefas escolares?
- Permitimos que participem da vida da casa, da organização dos lazeres, das deliberações sobre nossos planos?
- São moços ou já casados, colaboramos com eles sem interferir em suas decisões?
- Que visão da vida lhes damos, tanto através de nosso comportamento
como das nossas palavras (primazia do sucesso material, do dinheiro, ou
primazia do amor e do dom de si mesmo?)
- Mantemos contato com seus professores e amigos?
- Proporcionamos a eles uma formação sexual? Interessamo-nos por seus namoros?
- Agimos de comum acordo com um filho difícil?
IV - Nós e os outros
- Nosso lar é aberto ou fechado aos nossos amigos, parentes, vizinhos, ...?
- Interessamo-nos pelos outros nas horas de doença, de luto, de dificuldades financeiras, de crises e outros contratempos?
- Qual é nossa atitude em relação à família, aos amigos, aos vizinhos,
aos que encontramos ocasionalmente? (abertura, atenção, benevolência,
acolhimento, ou indiferença, esquecimento?)
- Quais são nossos
engajamentos a serviço dos outros, na Igreja, na comunidade? Foram
aceitos de comum acordo? Revisamo-nos juntos de vem em quando?
-
Nossa maneira de viver leva a testemunhar Cristo e o Evangelho, ou se
enquadra na procura de conforto e de satisfações materiais?
Se você chegou até o fim dessa reflexão com certeza fará o dever de sentar - se,
então mãos à obra.
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SOMENTE QUEM ADORA O MISTÉRIO, ACOLHENDO-O NA PRÓPRIA VIDA, DEMONSTRA TER COMPREENDIDO O QUE ESTÁ CELEBRANDO
Liturgia: Mistério da Salvação - Parte IV
Neste
quarto artigo sobre os ensinamentos de Monsenhor Guido Marini, o leitor
é convidado a fazer uma reflexão sobre o real sentido da participação
ativa durante a liturgia.
Os santos são os melhores exemplos de participação ativa na Liturgia
da Igreja. Sendo a santidade o principal efeito de uma profunda vivência
litúrgica, nada mais natural que sejam eles as primeiras referências
neste assunto, que foi tratado de forma tão especial pelo Concílio
Vaticano II. Santo Tomás de Aquino, por exemplo, não podia celebrar os
Santos Mistérios sem derramar copiosas lágrimas diante da Eucaristia. De
acordo com alguns biógrafos, o doutor angélico tinha o costume de
encostar a cabeça no Tabernáculo, a fim de sentir o palpitar do Sagrado
Coração de Jesus. Santo Tomás dizia que a Eucaristia era o sacramento da
Paixão do Senhor e que, portanto, "tudo que é efeito da Paixão
de nosso Senhor, é também efeito desse sacramento, não sendo esse outra
coisa que não a aplicação em nós da Paixão do Senhor".
Outro santo a indicar a correta vivência da liturgia é São Padre Pio
de Pietrelcina. Quando perguntaram a ele como um fiel deveria assistir à
Santa Missa, logo respondeu: "Como a assistiam a Santa Virgem Maria e
as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e
ao Sacrifício sangrento da cruz". Na Celebração, o homem é levado a
reconhecer a Páscoa de Cristo - assim como o centurião a reconheceu - e a
adorá-lo "em espírito e em verdade". Deste modo, explica o mestre de
cerimônias pontifícias, Monsenhor Guido Marini, "não é possível participar sem adorar". Em linhas gerais, resume a Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a liturgia, do Concílio Vatincano II:
"É por isso que a Igreja procura, solícita e cuidadosa,
que os cristãos não entrem neste mistério de fé como estranhos ou
espectadores mudos, mas participem na ação sagrada, consciente, ativa e
piedosamente, por meio duma boa compreensão dos ritos e orações; sejam
instruídos pela palavra de Deus; alimentem-se à mesa do Corpo do Senhor;
dêem graças a Deus; aprendam a oferecer-se a si mesmos, ao oferecer
juntamente com o sacerdote, que não só pelas mãos dele, a hóstia
imaculada; que, dia após dia, por Cristo mediador (38), progridam na
unidade com Deus e entre si, para que finalmente Deus seja tudo em
todos".
Por outro lado, ao longo dos últimos anos, pôde-se
perceber um enorme distanciamento de muitas comunidades da correta
participação ativa, tal como pede a Igreja. Infelizmente, essa má
interpretação do que quer dizer a Constituição Sacrosanctum Conciliumm
introduziu uma série de abusos e falsas inculturações, ao ponto de a
Santa Missa acabar se tornando mais um espetáculo de bizarrices, que o
Sacrifício Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, também
reduziu-se a participação dos fiéis a atividades como leitura, canto ou
alguns gestos que, em muitos casos, não expressam a realidade do
momento litúrgico. É verdade que, quando bem realizado, o serviço
próprio de cada um durante a Celebração Eucarística é participação
ativa, mas, alerta Guido Marini, "tudo isso não significaria
participação verdadeiramente ativa, se não conduzisse para a adoração do
mistério da salvação em Cristo Jesus, morto e ressuscitado por nós".
A Sacrosanctum Concilium age de forma contundente a favor da
obediência às normas litúrgicas, "de modo que nos seminários e
institutos religiosos a vida seja totalmente impregnada de espírito
litúrgico" (17). Além disso, exorta os sacerdotes para que "guiem o
rebanho não só com palavras mas também com o exemplo" (19). Proíbe
expressamente falsas criatividades quando determina que além da Santa Sé
e dos bispos em comunhão com ela, "ninguém mais, mesmo que seja
sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar
seja o que for em matéria litúrgica" (22). Finalmente, pede
para que "não se introduza inovações, a não ser que uma utilidade
autêntica e certa da Igreja o exija, e com a preocupação de que as novas
formas como que surjam a partir das já existentes" (23). Perante essas
prerrogativas parece óbvio o quanto certas celebrações mundo à fora
estão afastadas do espírito litúrgico pedido pelo Concílio Vaticano II.
Urge, pois, redescobrir a beleza contida na autêntica celebração litúrgica
dos mistérios cristãos, para que assim - e somente assim - tanto
sacerdotes, quanto fiéis, possam saborear a ação salvífica de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Neste sentido, esclarece o Monsenhor Guido Marini, "somente
quem adora o mistério, acolhendo-o na própria vida, demonstra ter
compreendido o que está celebrando e, portanto, ser verdadeiramente
participante da graça do ato litúrgico".
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Tags: Sacrifício, Santos, Liturgia, Santa Missa, Calvário
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REFLEXÃO ESPIRITUAL DO LIVRO DA IMITAÇÃO DE CRISTO (LIB. 3,3) - (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)
Reflexão Espiritual
Do Livro da Imitação de Cristo (Lib. 3,3)
"Ouve, filho, minhas palavras suavíssimas, que superam toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. Minhas palavras são espírito e vida (cf. Jo 6,63), não ponderáveis por humanas inteligências. Não devem ser puxadas para a vã complacência, mas escutadas em silêncio, acolhidas com total humildade e afeição íntima. [...]
Porém muitos, à minha voz, são surdos e endurecidos. Muitos se comprazem em atender ao mundo mais que a Deus; com maior facilidade seguem os apetites de sua carne do que a vontade de Deus. [...] E, no entanto, por vezes se frustra sua esperança, ao passo que jamais falha a alguém minha promessa, nem sai de mãos vazias quem em mim confia. O que prometi, darei; o que falei, cumprirei. Sou eu o remunerador dos bons e inabalável acolhedor de todos os fiéis.
Escreve minhas palavras em teu coração e rumina-as com cuidado; serão muito necessárias no tempo da tentação. O que não entendes ao ler, entenderás quando te visitar.
Costumo visitar de dois modos meus eleitos: pela tentação e pela consolação. E lhes leio diariamente duas lições: uma, arguindo seus vícios; outra, exortando a progredir na virtude.
Quem tem minhas palavras e delas faz pouco caso, terá quem o julgue no último dia (cf. Jo 12,48)."
Ghiberti Lorenzo. Deus Pai, 1450. Arcispedale di Santa Maria Nuova, Florença.
Do Livro da Imitação de Cristo (Lib. 3,3)
"Ouve, filho, minhas palavras suavíssimas, que superam toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. Minhas palavras são espírito e vida (cf. Jo 6,63), não ponderáveis por humanas inteligências. Não devem ser puxadas para a vã complacência, mas escutadas em silêncio, acolhidas com total humildade e afeição íntima. [...]
Porém muitos, à minha voz, são surdos e endurecidos. Muitos se comprazem em atender ao mundo mais que a Deus; com maior facilidade seguem os apetites de sua carne do que a vontade de Deus. [...] E, no entanto, por vezes se frustra sua esperança, ao passo que jamais falha a alguém minha promessa, nem sai de mãos vazias quem em mim confia. O que prometi, darei; o que falei, cumprirei. Sou eu o remunerador dos bons e inabalável acolhedor de todos os fiéis.
Escreve minhas palavras em teu coração e rumina-as com cuidado; serão muito necessárias no tempo da tentação. O que não entendes ao ler, entenderás quando te visitar.
Costumo visitar de dois modos meus eleitos: pela tentação e pela consolação. E lhes leio diariamente duas lições: uma, arguindo seus vícios; outra, exortando a progredir na virtude.
Quem tem minhas palavras e delas faz pouco caso, terá quem o julgue no último dia (cf. Jo 12,48)."
Ghiberti Lorenzo. Deus Pai, 1450. Arcispedale di Santa Maria Nuova, Florença.
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JESUS NOS É APRESENTADO HOJE COMO MESTRE (PADRE JALDEMIR VITÓRIO - JESUÍTA)
VIVÊNCIA:
Jesus nos é apresentado hoje como o Mestre, já que ia ensinando nas sinagogas. Começa como qualquer outro pregador. Lendo um texto da Escritura, que se cumpre precisamente naquele momento. Está a cumprir-se a palavra do profeta Isaías; mais ainda, toda a Palavra, todo o conteúdo das Escrituras, tudo o que os profetas tinham anunciado se concretiza e se cumpre em Jesus.
Acreditar ou não em Jesus não é indiferente, porque é o próprio Espírito do Senhor que O ungiu e enviou. O Espírito que já pairava sobre Jesus no batismo, consagra-O para o anúncio da Boa-Nova iniciado por João Batista. É a chegada do Reino de Justiça.
A mensagem que Deus quer transmitir à humanidade através da Sua Palavra é uma boa nova para os abandonados, um anúncio de liberdade para os cativos e oprimidos, uma promessa de salvação. Uma mensagem que enche de esperança toda a humanidade. Jesus vem ao encontro dos pobres oprimidos para resgatar-lhes a vida e a dignidade....
Nós, filhos de Deus, em Cristo, através do sacramento do batismo, também recebemos esta unção e participamos na Sua missão - levar esta mensagem de esperança a toda a humanidade.
Meditando o Evangelho, vemos que Jesus pregava de um modo diferente dos outros mestres. Pregava com autoridade. E isto porque pregava principalmente com obras, com o exemplo, dando testemunho, entregando até a Sua própria vida. Assim temos de fazer nós. Não podemos ficar só pelas palavras: temos de concretizar com obras o nosso amor a Deus e aos irmãos. Podem ajudar-nos as Obras de Misericórdia – sete espirituais e sete corporais – que nos propõe a Igreja, que, como uma mãe, orienta o nosso caminho.
Que a cada dia, quando escutamos o Evangelho, possamos dizer como Maria: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”; e Deus nos responderá: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque O viam somente com olhos humanos e enxergavam apenas a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de Sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, temos que saber que é Deus quem nos fala.
ORAÇÃO:
Pai, que as contrariedades da vida jamais me impeçam de seguir o caminho que traçastes para mim. Com Jesus, quero seguir sempre adiante! Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
http://www.nospassosdemaria.com.br/Evangelho.html Comentário ao Evangelho
CUMPRE-SE A ESCRITURA
O texto de Isaías, lido por Jesus numa assembléia litúrgica na sinagoga de Nazaré, possibilitou-lhe explicitar o sentido de sua presença e de sua missão, na Terra. O profeta falava de um Ungido do Senhor, enviado com uma missão bem precisa junto aos marginalizados deste mundo. Por meio deles, os pobres ouviriam a Boa Nova da libertação, os angustiados seriam consolados, os presos anistiados, os cegos voltariam a enxergar e os oprimidos ver-se-iam livres da opressão. Estas categorias de pessoas são a síntese da humanidade sofredora, carente de misericórdia.
Ao anunciar que a profecia estava se cumprindo naquele momento, Jesus proclamava que, mediante o seu ministério, iniciava-se, para os pobres, aflitos, presos, cegos e oprimidos, o Reino da definitiva libertação. Sua missão consistia em ser a presença libertadora do Pai junto às vítimas do egoísmo humano. Doravante, descortinou-se para elas a possibilidade de reconquistar a dignidade de seres humanos, e de superar a situação a que estavam relegadas.
Efetivamente, ao longo de seu ministério, os pobres receberam de Jesus mostras de benevolência: sentiam-se acolhidos e amados por ele. Assim, a profecia tornava-se realidade, mas também deve continuar a ser realizada na vida dos discípulos de Jesus. Também estes, como o Mestre, devem ser, para os pobres, mediação da misericórdia divina.
Oração
Espírito de benevolência para com os pobres, que eu seja, a exemplo de Jesus, mediação da misericórdia divina para quem carece de libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.)
Jesus nos é apresentado hoje como o Mestre, já que ia ensinando nas sinagogas. Começa como qualquer outro pregador. Lendo um texto da Escritura, que se cumpre precisamente naquele momento. Está a cumprir-se a palavra do profeta Isaías; mais ainda, toda a Palavra, todo o conteúdo das Escrituras, tudo o que os profetas tinham anunciado se concretiza e se cumpre em Jesus.
Acreditar ou não em Jesus não é indiferente, porque é o próprio Espírito do Senhor que O ungiu e enviou. O Espírito que já pairava sobre Jesus no batismo, consagra-O para o anúncio da Boa-Nova iniciado por João Batista. É a chegada do Reino de Justiça.
A mensagem que Deus quer transmitir à humanidade através da Sua Palavra é uma boa nova para os abandonados, um anúncio de liberdade para os cativos e oprimidos, uma promessa de salvação. Uma mensagem que enche de esperança toda a humanidade. Jesus vem ao encontro dos pobres oprimidos para resgatar-lhes a vida e a dignidade....
Nós, filhos de Deus, em Cristo, através do sacramento do batismo, também recebemos esta unção e participamos na Sua missão - levar esta mensagem de esperança a toda a humanidade.
Meditando o Evangelho, vemos que Jesus pregava de um modo diferente dos outros mestres. Pregava com autoridade. E isto porque pregava principalmente com obras, com o exemplo, dando testemunho, entregando até a Sua própria vida. Assim temos de fazer nós. Não podemos ficar só pelas palavras: temos de concretizar com obras o nosso amor a Deus e aos irmãos. Podem ajudar-nos as Obras de Misericórdia – sete espirituais e sete corporais – que nos propõe a Igreja, que, como uma mãe, orienta o nosso caminho.
Que a cada dia, quando escutamos o Evangelho, possamos dizer como Maria: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”; e Deus nos responderá: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque O viam somente com olhos humanos e enxergavam apenas a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de Sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, temos que saber que é Deus quem nos fala.
ORAÇÃO:
Pai, que as contrariedades da vida jamais me impeçam de seguir o caminho que traçastes para mim. Com Jesus, quero seguir sempre adiante! Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
http://www.nospassosdemaria.com.br/Evangelho.html Comentário ao Evangelho
CUMPRE-SE A ESCRITURA
O texto de Isaías, lido por Jesus numa assembléia litúrgica na sinagoga de Nazaré, possibilitou-lhe explicitar o sentido de sua presença e de sua missão, na Terra. O profeta falava de um Ungido do Senhor, enviado com uma missão bem precisa junto aos marginalizados deste mundo. Por meio deles, os pobres ouviriam a Boa Nova da libertação, os angustiados seriam consolados, os presos anistiados, os cegos voltariam a enxergar e os oprimidos ver-se-iam livres da opressão. Estas categorias de pessoas são a síntese da humanidade sofredora, carente de misericórdia.
Ao anunciar que a profecia estava se cumprindo naquele momento, Jesus proclamava que, mediante o seu ministério, iniciava-se, para os pobres, aflitos, presos, cegos e oprimidos, o Reino da definitiva libertação. Sua missão consistia em ser a presença libertadora do Pai junto às vítimas do egoísmo humano. Doravante, descortinou-se para elas a possibilidade de reconquistar a dignidade de seres humanos, e de superar a situação a que estavam relegadas.
Efetivamente, ao longo de seu ministério, os pobres receberam de Jesus mostras de benevolência: sentiam-se acolhidos e amados por ele. Assim, a profecia tornava-se realidade, mas também deve continuar a ser realizada na vida dos discípulos de Jesus. Também estes, como o Mestre, devem ser, para os pobres, mediação da misericórdia divina.
Oração
Espírito de benevolência para com os pobres, que eu seja, a exemplo de Jesus, mediação da misericórdia divina para quem carece de libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.)
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O LUGAR DE CADA UM - (DOM ALBERTO TAVEIRA CORREA - ARCEBISPO DE BELÉM-PA)
Do coração de quem tem fé brotará o cuidado e o serviço
Trago na memória e no coração os ensinamentos
de meus pais em tempo de criança: "peça a bênção!"; "não avance na
comida"; "agradeça o moço!"; "espere que lhe ofereçam as coisas!"; "fale
mais baixo!". Sim, as normas mais simples de boa educação vêm do berço,
vistas mais no exemplo do que ouvidas em discursos! São dignas de
reconhecimento as famílias que ensinam os caminhos do bem, cuidam que
seus filhos tenham civilidade no trato e edifiquem com seu comportamento
o corpo social. Civilidade, bons modos e etiqueta ainda estão na moda!
A Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, é como um grande código de comportamento, no qual entram noções de saúde pessoal e pública, normas de respeito mútuo, leis sobre a organização das cidades ou outras agregações, respeito à terra e aos ritmos da natureza. Os povos da primitiva aliança tinham um só livro a que se referir, nele encontrando a vontade de Deus, na qual está incluído o bem estar das pessoas. Nele deviam encontrar o equilíbrio nas relações sociais e os limites no trato com os outros. E não era um povo tranquilo e parado! Era gente de temperamento forte, povo briguento ao enfrentar os que lhe eram ameaçadores. Deus teve paciência de pai e ternura de mãe para cuidar daquele povo de cabeça dura! Sua história é um processo de educação desenvolvido por Deus com infinita paciência.
A plenitude dos tempos acontece com a encarnação do Verbo de Deus. Tornou-se o Senhor igual a nós em tudo, menos no pecado. Assumiu tudo o que é nosso para nos resgatar. Ele chamou homens e mulheres, educou-os com delicadeza e firmeza. Os textos do Novo Testamento são a narrativa da magnífica aventura de amor, na qual se compromete a Trindade Santa e as pessoas destinadas a vida em comunhão com Deus e entre elas mesmas. Passam os séculos, a sociedade enfrenta por muitas mudanças, a Boa Notícia deve ser levada aos confins da terra, pelo anúncio e realização da salvação em Jesus Cristo, Filho de Deus. A quais povos há de chegar? Ninguém fica excluído! E a mesma estrada, conduzida pela pedagogia divina, há de ser continuamente atualizada. Estamos numa escola de formação, desafiados a experimentar, aqui na terra, o estilo de vida próprio do Céu. E não será menos humano viver do jeito de Deus, pois ninguém entende mais de humanidade do que quem a criou.
Jesus empreende uma intensa jornada de formação com seus discípulos, sem desprezar qualquer oportunidade. Certa feita, a ânsia pelos primeiros lugares numa refeição festiva - falta de educação! - suscita o ensinamento do Senhor (Lc 14,1.7-14). Jesus é observado por todos. Olhares diferentes, alguns mais curiosos do que piedosos, outros com coração de crianças que querem aprender. A lição é mais do que uma norma de civilidade, mas parte dela. Discrição, prudência no relacionamento com os outros, delicadeza, sentar-se "no último lugar". O que vai além das normas de etiqueta é o coração daquele que se faz discípulo de Cristo. Sua meta é amar e servir, mais do que competir por posições no concerto da sociedade. Olha ao seu redor, reconhece o valor dos outros, toma a iniciativa do amor, sempre disposto a cumprimentar primeiro, vencer o fechamento, ouvir e servir. Não se trata de humilhação, mas de humildade, na qual se estabelece, no correr do tempo, uma sadia competição, na qual todos têm como objetivo comum o serviço mútuo. Todos serão importantes, porque ninguém quer ser maior do que outro, mas deseja ser "suporte" para que todos cresçam.
A quem considera superada ou irreal tal modo de agir, permito-me desafiar a fazer a experiência! Tenho a certeza de que vai mudar alguma coisa, e muito, quando se transformarem as relações entre as pessoas. Afinal de contas, não é difícil perceber que multiplicamos as indelicadezas e agressões em escala cada vez maior. Os conflitos existentes, inclusive os que depois chamamos de guerras, são escalas mais amplas do mesmo egoísmo do dia a dia. A sociedade sofre as consequências do que lhe pareceu condição de crescimento, a competição desenfreada, onde vale a destruição recíproca dos que entram no jogo. Somos como que crianças grandes que se esqueceram das lições de casa, com os riscos de destruir o grande brinquedo que a vida nos ofereceu.
As lições de Jesus, na aparentemente ingênua proposta de vida nova, pedem um jeito novo de fazer a festa da vida: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14).
Para praticá-las, não há outra estrada senão rever os objetivos com os quais nos colocamos diante das pessoas, valorizando-as mais do que os eventuais proveitos ou lucros que possam oferecer. Elas valem antes e mais do que mostra sua aparência externa. Do coração de quem tem fé brotarão os sentimentos e a prática da misericórdia e da atenção, o cuidado e o serviço. Ninguém se cansará de ser assim "bem educado".
Só com a graça de Deus poderemos alcançar tal mudança na sociedade. Por isso pedimos: "Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes".
A Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, é como um grande código de comportamento, no qual entram noções de saúde pessoal e pública, normas de respeito mútuo, leis sobre a organização das cidades ou outras agregações, respeito à terra e aos ritmos da natureza. Os povos da primitiva aliança tinham um só livro a que se referir, nele encontrando a vontade de Deus, na qual está incluído o bem estar das pessoas. Nele deviam encontrar o equilíbrio nas relações sociais e os limites no trato com os outros. E não era um povo tranquilo e parado! Era gente de temperamento forte, povo briguento ao enfrentar os que lhe eram ameaçadores. Deus teve paciência de pai e ternura de mãe para cuidar daquele povo de cabeça dura! Sua história é um processo de educação desenvolvido por Deus com infinita paciência.
A plenitude dos tempos acontece com a encarnação do Verbo de Deus. Tornou-se o Senhor igual a nós em tudo, menos no pecado. Assumiu tudo o que é nosso para nos resgatar. Ele chamou homens e mulheres, educou-os com delicadeza e firmeza. Os textos do Novo Testamento são a narrativa da magnífica aventura de amor, na qual se compromete a Trindade Santa e as pessoas destinadas a vida em comunhão com Deus e entre elas mesmas. Passam os séculos, a sociedade enfrenta por muitas mudanças, a Boa Notícia deve ser levada aos confins da terra, pelo anúncio e realização da salvação em Jesus Cristo, Filho de Deus. A quais povos há de chegar? Ninguém fica excluído! E a mesma estrada, conduzida pela pedagogia divina, há de ser continuamente atualizada. Estamos numa escola de formação, desafiados a experimentar, aqui na terra, o estilo de vida próprio do Céu. E não será menos humano viver do jeito de Deus, pois ninguém entende mais de humanidade do que quem a criou.
Jesus empreende uma intensa jornada de formação com seus discípulos, sem desprezar qualquer oportunidade. Certa feita, a ânsia pelos primeiros lugares numa refeição festiva - falta de educação! - suscita o ensinamento do Senhor (Lc 14,1.7-14). Jesus é observado por todos. Olhares diferentes, alguns mais curiosos do que piedosos, outros com coração de crianças que querem aprender. A lição é mais do que uma norma de civilidade, mas parte dela. Discrição, prudência no relacionamento com os outros, delicadeza, sentar-se "no último lugar". O que vai além das normas de etiqueta é o coração daquele que se faz discípulo de Cristo. Sua meta é amar e servir, mais do que competir por posições no concerto da sociedade. Olha ao seu redor, reconhece o valor dos outros, toma a iniciativa do amor, sempre disposto a cumprimentar primeiro, vencer o fechamento, ouvir e servir. Não se trata de humilhação, mas de humildade, na qual se estabelece, no correr do tempo, uma sadia competição, na qual todos têm como objetivo comum o serviço mútuo. Todos serão importantes, porque ninguém quer ser maior do que outro, mas deseja ser "suporte" para que todos cresçam.
A quem considera superada ou irreal tal modo de agir, permito-me desafiar a fazer a experiência! Tenho a certeza de que vai mudar alguma coisa, e muito, quando se transformarem as relações entre as pessoas. Afinal de contas, não é difícil perceber que multiplicamos as indelicadezas e agressões em escala cada vez maior. Os conflitos existentes, inclusive os que depois chamamos de guerras, são escalas mais amplas do mesmo egoísmo do dia a dia. A sociedade sofre as consequências do que lhe pareceu condição de crescimento, a competição desenfreada, onde vale a destruição recíproca dos que entram no jogo. Somos como que crianças grandes que se esqueceram das lições de casa, com os riscos de destruir o grande brinquedo que a vida nos ofereceu.
As lições de Jesus, na aparentemente ingênua proposta de vida nova, pedem um jeito novo de fazer a festa da vida: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14).
Para praticá-las, não há outra estrada senão rever os objetivos com os quais nos colocamos diante das pessoas, valorizando-as mais do que os eventuais proveitos ou lucros que possam oferecer. Elas valem antes e mais do que mostra sua aparência externa. Do coração de quem tem fé brotarão os sentimentos e a prática da misericórdia e da atenção, o cuidado e o serviço. Ninguém se cansará de ser assim "bem educado".
Só com a graça de Deus poderemos alcançar tal mudança na sociedade. Por isso pedimos: "Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes".
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira
foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo
Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário
Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em
Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além
das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de
dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
30/08/2013 - 08h00www.cancaonova.com.br
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COMO MANTER A ATRAÇÃO NA VIDA CONJUGAL? (DADO MOURA - COMUNIDADE CANÇÃO NOVA)
Quem não se lembra dos inícios de namoro? Nesse começo do
envolvimento, a pessoa apaixonada pega-se pensando no outro a todo
instante, em tudo vê algo que remete seus pensamentos à pessoa por quem
tem um amor ainda platônico. Assim, o galanteador, por meio dos olhares
trocados ou nas conversas – que apesar de parecerem bobas, não são
descartadas pela pretendente de imediato –, lança mão de todas as
“manobras”, a fim de prolongar os momentos na presença do outro.
Independente da época em que o casal tenha se conhecido ou da realidade social na qual cada um viva, quase sempre, em seus encontros, estão presentes as mesmas táticas de um jogo de sedução e de desejo silencioso entre eles.
Um jogo que, nas abordagens, visa a aproximação junto da pessoa com o propósito de estabelecer com ela um romance.
Das experiências vividas em outros relacionamentos, aprende-se que, ainda que seja muito agradável estar com alguém bonito, somente os lindos olhos azuis da menina ou o físico “malhado” do rapaz, não tem forças suficientes para sustentar um envolvimento a longo prazo.
Isso nos faz perceber que apenas o sentimento de atração física por alguém não é sinal de amor.
Independente da época em que o casal tenha se conhecido ou da realidade social na qual cada um viva, quase sempre, em seus encontros, estão presentes as mesmas táticas de um jogo de sedução e de desejo silencioso entre eles.
Um jogo que, nas abordagens, visa a aproximação junto da pessoa com o propósito de estabelecer com ela um romance.
Das experiências vividas em outros relacionamentos, aprende-se que, ainda que seja muito agradável estar com alguém bonito, somente os lindos olhos azuis da menina ou o físico “malhado” do rapaz, não tem forças suficientes para sustentar um envolvimento a longo prazo.
Isso nos faz perceber que apenas o sentimento de atração física por alguém não é sinal de amor.
Amar é muito mais do que desejar estar perto de alguém ou se sentir atraído (a) pelos atributos do (a) pretendente.
Apesar de a atração física não ser unicamente a base de um relacionamento, na vida a dois o desejo e o amor pelo outro se complementam como ingredientes para compor as bases dessa relação. Se a atração física desperta em nós o desejo por alguém, o amor amadurecido nos provoca a querer permanecer no propósito de construir a felicidade com a pessoa.
Assim como numa orquestra é preciso que haja harmonia e nenhum deslize pode acontecer na execução da música, na sinfonia da vida conjugal muitas coisas precisam estar também afinadas entre os cônjuges.
Isso implica na retomada daqueles cuidados que, ainda como namorados, o rapaz e a moça procuravam cultivar em cada encontro, isto é, o interesse do outro para si!
Se tal atenção deixou de fazer parte da agenda do casal, ainda é tempo de recomeçar. Não podemos considerar que somente por estarmos casados, não há mais a necessidade de continuar provocando boas sensações no nosso cônjuge. O desejo em continuar atraindo o outro, por meio dos encantamentos, dos cuidados e dos atributos naturais, deverão ser cultivados e alimentados ao longo da vida conjugal.
Além das obrigações comumente realizadas pelo casal, os momentos de romance e intimidade entre marido e mulher precisam ser observados com o mesmo grau de importância com que eles se dedicam às outras tarefas, pois não é porque já nos encontramos casados que devemos abolir da vida conjugal a arte de continuar seduzindo aquela pessoa que nos faz sentir realizados.
Um abraço!
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013
PADRE CAFFAREL - PROFETA PARA O NOSSO TEMPO
Com os nossos agradecimentos à Equipe 1 - Nossa Senhora da Assunção
Setor Lagos - Região Rio IV
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O QUE NÃO É O DEVER DE SENTAR-SE (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)
Antes de tudo e primeiro que tudo, o Dever de Sentar-se jamais deverá
ser uma peça acusatória de um dos cônjuges contra o outro, e que
possibilite uma defesa que se torne também um libelo de acusação mais
forte e contundente, levando os dois a uma escalada de agressões mútuas.
O Dever de Sentar nunca deve ser visto como:
Um desabafo;
Um recordar mágoas passadas;
Uma vingança;
Uma projeção de conflitos passados não resolvidos suficientemente;
Uma cobrança de comportamentos e de atitudes desejados por um dos cônjuges, ou de ambas as partes;
Uma ocasião de manifestação da vontade de dominação de um dos cônjuges sobre o outro;
Uma oportunidade em que os dois entrem numa relação de competição, num constante medir força e poder;
Uma troca de "mesuras", "elogios" e "cortesias" usadas como fuga das
dificuldades inerentes e inevitáveis na vida conjugal e familiar e que
venha a impedir uma análise verdadeira que leve o casal a uma
autocrítica construtiva. O excesso de atenções pode ser, às vezes, um
comportamento compensatório como auto-punição por faltas cometidas em
desrespeito ao outro cônjuge;
Claro que vocês sabem disso tudo eu só mandei esta mensagem para mais uma vez lembrá-los de fazer o DEVER DE SENTAR - SE.
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AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)
AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE.
1. Nosso dever de sentar-se é como o OUTONO que produz frutos saborosos? Ou produz frutos amargos e azedos?
2. É como o INVERNO que gela o relacionamento do casal? Ou tem a lareira do amor para aquecê-lo?
3. É como a PRIMAVERA que floresce o jardim do amor? Ou produz flores sem aroma e espinhosas?
4. É como o VERÃO que queima e seca? Ou derrete o gelo do nosso coração e aquece o nosso amor conjugal e familiar?
Dever de sentar-se - Pista 1
1. O Casal - O cônjuge em relação ao outro.
• No meu relacionamento com o cônjuge tenho sido impelido mais pelo
interesse ou pela sede de gozo ou posse, do que pelo desejo de
agradar-lhe?
• Nos momentos de dificuldades: (doenças, economia em
pane, perturbações emocionais) tenho procurado visualizar minha
responsabilidade no evento ou, pelo contrário, tenho distinguido (em 1º
lugar) a eventual "culpa" do outro?
• Tenho correspondido às graças sacramentais do matrimônio, vivendo unido ao outro em estabilidade e fidelidade?
• Minha fé no cônjuge é compromissada, isto é, tenho procurado valorizar seus dons?
2. O Casal em relação aos filhos
• Até que ponto, temos nos lembrado de que nossos filhos são, também,
nossos irmãos inseridos no Corpo Místico de Cristo pelo batismo?
• Temos permitido que nossos filhos "cresçam" ou temos retardado a maturidade deles, com receio de perdê-los?
• Temo-nos preocupado em testemunhar-lhes amor gratuito, para que eles percebam o verdadeiro sentido de "estar a serviço"?
• Temo-lhes falado sobre vocação (em geral) e da necessidade de se prepararem para uma opção em relação a ela?
3. O Casal em relação à sua Equipe
• Nós nos sentimos compromissados com a nossa Equipe?
• Já nos demos conta de que aquele casal com o qual "menos
simpatizamos", pode ser o mais necessitado de "simpatia", para crescer?
• Em nossa reunião mensal, temos co-participado nossos empenhos
apostólicos para uma ajuda mútua? O que tem sido a co-participação em
nossa Equipe?
• Temos feito esforços para, através da Equipe, chegar
aos familiares de nossos companheiros ou, pelo contrário, temos-nos
afastado de nossos familiares por causa da Equipe?
4. O casal e a Igreja
• Temos participado de cursos de preparação para o casamento, encontros
com casais, ou temo-nos limitado a falar mal dos que defendem o
divórcio, o aborto e a eutanásia no Brasil?
• Como membros da
Igreja, temos sido "sal", "fermento" e "luz", no que toca a uma
conscientização de "paternidade responsável", ou temos-nos limitado a
ficar "profundamente magoados" ao ler, nos jornais, que o entupimento do
esgoto de uma "Santa Casa" foi provocado pelos fetos abortados?
• Nossa família (eclesiola) tem se vinculado à Igreja, como presença ativa ou, apenas, como "assistente da Missa Dominical"?
• Como casal cristão, estamos dispostos a uma "generosa abertura para
as outras famílias, inclusive de confissões cristãs diferentes,
marginalizadas ou em processo de desintegração"? Como?
• Nosso
relacionamento com a hierarquia é de mera "cordialidade", ou de fraterno
interesse? Estamos esperando ser convidados a "participar" ou temo-nos
colocado à disposição de servir?
5. O Casal e Deus
• Em face de todas essas observações, como anda a nossa vida de oração?
Dever de sentar-se - Pista 2
PARA MEDITAR:
“A caridade é paciente, a caridade é prestativa; não é invejosa, não é
orgulhosa, não é arrogante, nada faz de inconveniente; não procura seu
próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a
injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta.” (ICor 13,4-7).
“AMAR
É estar atento ao outro, procurar e querer seu bem, sua felicidade; alegrar-se com sua
alegria e com o que lhe agrada, não cobrar o que nos deve, mas lembrar sempre aquilo
que nós deixamos de dar; é olhar o outro com olhos tais que suscitem
nele a alegria, evoquem possibilidades insuspeitadas, comuniquem novas
forças.
AMAR
É ainda partilhar, mais pelo espírito que pela palavra; é dialogar, pôr em comum o que
se pensa e também o que se espera, ou o que se teme ou se receia, não
aceitar o que separa, não se resignar em guardar só para si uma
desconfiança, um rancor, a mágoa de uma palavra que nos foi dita.
AMAR
É esperar juntos, querer progredir juntos, amadurecer juntos, e, às vezes, juntos sofrer,
abrindo a dois os corações aos infinitos apelos dos outros, do mundo e de Deus.
ALGUMAS PISTAS
I -Conhecimento de si e ajuda mútua
• Procuramos dar-nos a conhecer, tal como somos hoje?
• Temos dificuldades em comunicar-nos? Preferimos o silêncio ao confronto?
• Sabemos exprimir nossa ternura, nossa gratidão? De que modo?
• Quais são os pontos que oferecem dificuldades ao nosso entendimento mútuo?
Por quê?
• Quais são atualmente nossas aspirações? Ousamos confiá-las ao outro?
• Ajudamo-nos a desenvolver nossa personalidade e nossos dons, tanto humanos como espirituais? Como?
• Rezamos juntos? Rezamos um pelo outro?
• Partilhamos com o cônjuge os apelos do Senhor? As luzes recebidas na
oração, na leitura do Evangelho? Ajudamo-nos a progredir no amor de Deus
e dos outros? Como?
II - Vida a dois
• Por que casamos ?
• Preocupamo-nos com a felicidade do outro?
• Quais foram os momentos mais felizes de nossa vida?
• Como é nosso relacionamento? (carinhoso, efusivo, respeitoso, indiferente...)
• Nos momentos difíceis, como: doenças, problemas econômicos, crises
emocionais, qual é a nossa atitude? Vivemos reclamando? Culpamos o
outro? Ou procuramos amenizar as preocupações?
• Dividimos as tarefas de casa?
• Mostramos interesse pelo trabalho do outro?
• Como organizamos os lazeres? Levamos em conta os gostos do outro?
• Que fazemos para manter nosso equilíbrio físico e psíquico? Nossa saúde?
• Administramos juntos nosso tempo e nossos bens? Qual é na prática, nossa hierarquia de valores?
• Como está nosso relacionamento sexual? É pra nós uma manifestação de
amor, de comunhão, de dom recíproco – ou simplesmente satisfação física,
procura egoísta de prazer, cada qual para si? Sentimos alegria ou
apenas cumprimos um dever? Conversamos a este respeito?
• Procuramos juntos, a harmonia sexual? Como entendemos a castidade sexual?
• Nossa vida sexual tem um sentido de fecundidade? Quais são os nossos
critérios para regular a natalidade? E nossos métodos? Foram escolhidos
de comum acordo? Consideramos a palavra da Igreja neste ponto?
Procuramos opinião de pessoas competentes?
• Somos Capazes de ascese em nossa vida sexual, visando um amor maior? Ascese de corpo, da imaginação, da afetividade?
III - Vida com os filhos
- Assumimos conjuntamente a responsabilidade de educar nossos filhos? E como podemos nos ajudar melhor nesta tarefa?
- Qual é a atmosfera de nossa casa? (alegria, liberdade, confiança? Ou tristeza, severidade, silêncio?)
- Sabemos encorajar nossos filhos? Em nossas exigências, distinguimos o essencial do secundário?
- Dedicamos tempo a eles? Sabemos brincar com eles, escutá-los, colaborar em suas tarefas escolares?
- Permitimos que participem da vida da casa, da organização dos lazeres, das deliberações sobre nossos planos?
- São moços ou já casados, colaboramos com eles sem interferir em suas decisões?
- Que visão da vida lhes damos, tanto através de nosso comportamento
como das nossas palavras (primazia do sucesso material, do dinheiro, ou
primazia do amor e do dom de si mesmo?)
- Mantemos contato com seus professores e amigos?
- Proporcionamos a eles uma formação sexual? Interessamo-nos por seus namoros?
- Agimos de comum acordo com um filho difícil?
IV - Nós e os outros
- Nosso lar é aberto ou fechado aos nossos amigos, parentes, vizinhos, ...?
- Interessamo-nos pelos outros nas horas de doença, de luto, de dificuldades financeiras, de crises e outros contratempos?
- Qual é nossa atitude em relação à família, aos amigos, aos vizinhos,
aos que encontramos ocasionalmente? (abertura, atenção, benevolência,
acolhimento, ou indiferença, esquecimento?)
- Quais são nossos
engajamentos a serviço dos outros, na Igreja, na comunidade? Foram
aceitos de comum acordo? Revisamo-nos juntos de vem em quando?
-
Nossa maneira de viver leva a testemunhar Cristo e o Evangelho, ou se
enquadra na procura de conforto e de satisfações materiais?
Se você chegou até o fim dessa reflexão com certeza fará o dever de sentar - se,
então mãos à obra.
Beijos para toda equipe!
http://valeriaalexandre.blogspot.com.br/2009/04/dever-de-sentar-se-no-outono-da-vida.html
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EQUIPE 12 - NOSSA SENHORA DO CARMO (Setor Lagos - Região Rio IV - Província Leste - Super Região Brasil)
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MEDITAÇÃO - A PRIMAZIA DOS EXCLUÍDOS - (DINÂMICA DA EQUIPE 12 - SETEMBRO DE 2013)
A PRIMAZIA DOS EXCLUÍDOS
Os excluídos e deserdados estiveram sempre no centro das atenções de Jesus. Este aproveitava todas as oportunidades para dispor os discípulos a acolhê-los e mostrar-se solícitos para com eles, diferentemente do comportamento típico da época.
A refeição na casa do fariseu ofereceu-lhe uma ocasião favorável para isto. Em geral, convida-se para uma ceia, em família, os próprios familiares, as pessoas às quais se quer bem, ou alguém de uma certa importância. Existe quem se preocupa em convidar os ricos, com o intuito de receber também um convite, em contrapartida.
Quiçá fosse esta a mentalidade do chefe dos fariseus, pois é a ele que Jesus dirige a advertência de romper com este esquema. Como? Chamando para o banquete os pobres, estropeados, coxos e cegos. Em suma, os desprezados deste mundo, dos quais seria impossível esperar algo como recompensa. Isto sim, seria a expressão da mais absoluta pureza de coração, característica de quem o tem centrado em Deus. Seria um ato de amor misericordioso, próprio de quem não se deixa escravizar pelo egoísmo.
Tal gesto de bondade não passa despercebido aos olhos do Pai. Por ocasião da ressurreição, quem agiu assim receberá a recompensa devida. Diz o provérbio bíblico: "Quem dá aos pobres, empresta a Deus". Pois bem, quem se mostra generoso com os excluídos deste mundo, pode estar seguro de estar atraindo sobre si a misericórdia divina.
Oração
Espírito que conduz ao amor dos mais pobres, abre meu coração para acolher os deserdados deste mundo, pois eles têm a primazia no coração do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.) VIVÊNCIA:
No Evangelho de hoje Jesus vem, em primeiro lugar, mostrar-nos a importância de sermos humildes. Na parábola, o banquete é o banquete universal do Reino, aberto a todos, cujo dono é Deus e os convidados são, em especial, os mais pobres, os necessitados, os marginalizados e os considerados “últimos”.
Atualmente, vivemos em uma sociedade que as pessoas têm suma necessidade de se mostrarem, de serem reconhecidas como importantes e de ocuparem os primeiros lugares, quem sabe até pisando, sem escrúpulos, nos demais. Daí a importância de escutarmos, com frequência, esta mensagem evangélica sobre a humildade.
Na segunda parte, o tema do Evangelho é a gratuidade dos nossos gestos. Interpretando a mensagem bíblica pelo aspecto espiritual ela nos diz que o bem deve ser praticado sem visar vantagens temporais, buscando somente a vantagem eterna no dia da ressurreição dos justos. O discípulo de Jesus não deve deixar-se mover pelo egoísmo, não deve ...buscar a recompensa de seus serviços, não deve agir movido pelos fins terrenos, mas ter sempre o coração elevado para as coisas do alto, sempre movido pelo amor a Deus.
A recompensa divina é a que tem valor definitivo e só assim, atuando no meio dos homens, mas buscando a Deus, é que o discípulo de Jesus Cristo se torna Seu sacramento para o mundo, sinal de amor que Deus tem por todos os homens.
Jesus nos diz que o nosso relacionamento com as pessoas não pode ter como ponto de partida o interesse da espera de uma retribuição, mas que seja tão somente pelo amor e pela gratuidade. Devemos pensar que Deus nos ama gratuitamente e nos concede tudo o que somos e temos sem nada exigir em troca. Façamos o mesmo para com os nossos irmãos, principalmente pelos mais necessitados.
Peçamos ao Senhor a humildade da primeira parábola. Não busquemos os primeiros lugares, pois quando buscamos o primeiro lugar mostramos nossa presunção e soberba. Por outro lado, o humilde é aberto para o Senhor, reconhece que é dependente Dele e a Ele se confia. O que importa de verdade: Ser importante e reconhecido pelo homem? Ou ser humilde e reconhecido por Deus?
Tenhamos em mente que devemos ter sempre duas atitudes na vida – quando da escolha dos lugares: HUMILDADE e na escolha dos convidados: GRATUIDADE: Amor sem interesses.
ORAÇÃO:
Senhor, colocai em mim Vossos sentimentos e Vossa generosidade para que eu aprenda a compartilhar a minha vida com os pobres e, sobretudo a viver com eles a festa da Vossa amizade. Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
http://www.nospassosdemaria.com.br/Evangelho.html
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EQUIPE 12 - NOSSA SENHORA DO CARMO (Setor Lagos - Região Rio IV - Província Leste - Super Região Brasil)
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