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sexta-feira, 22 de julho de 2011

VIDA DE EQUIPE

A palavra “equipe”, preferida a qualquer outra, implica na idéia de um fim preciso, procurado ativamente e em comum. (Carta Fundadora)
Ao falarmos sobre Vida em Equipe, temos presente que a equipe não é um fim em si mesma, mas ela está a serviço de seus membros, que nesta “pequena igreja” poderão praticar uma ajuda mútua eficaz na caminhada para o Senhor e tornar-se testemunhas do amor.
Embora saibamos que a Reunião Mensal de equipe é o ponto mais alto da vida dessa pequena comunidade, impõe-se afirmar que essa vida em equipe não termina quando se encerra a reunião mensal, mas continua durante todo o mês. Se resumirmos a vida da equipe à reunião mensal, não haverá conversão nem transformação de seus membros. Assim, quando são partilhadas vivências, dificuldades etc. essa partilha não pode cair no vazio, mas estará presente durante todo o mês, fortalecendo a ajuda mútua.
É importante que haja iniciativa e criatividade para manter vivo o espírito comunitário: orar em união com os outros e pelos outros; estar atentos às necessidades de cada um, exercitando a ajuda mútua; participar das atividades do Movimento, quer organizados pelo Setor ou pela Região, tais como mutirões, tardes/noites de estudos, sessões de formação (N. I, II e III) e outras que estejam de acordo com os objetivos das Equipes de Nossa Senhora. É bom a equipe celebrar as datas importantes da vida dos seus membros. De maneira especial, é relevante a ajuda mútua entre os membros da equipe em situações de dificuldades, de doenças... Tudo isso faz parte da vida em equipe.
Quanto mais freqüentes forem os encontros, num clima de solidariedade e fraternidade, mais viveremos como comunidade cristã. É necessário saber aceitar com alegria as nossas diferenças, com um esforço constante de humildade criativa que nos ajude a respeitar o outro, mesmo quando divergimos de sua maneira de pensar e agir. Nesse sentido, lemos em At 4,32: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles”.
Com toda certeza, a vida da equipe só frutifica realmente quando é capaz de transformar os seus membros em agentes de evangeli­zação junto aos casais e famílias e instrumentos da missão da Igreja no mundo. Atravessando dificuldades e sucessos na vivência dos PCE, os casais buscam viver em coerência com a fé cristã que professam.
Finalmente, é importante recordar trechos da palestra do casal Conchas e Zé Guerra Tavares, no Encontro Nacional de Casais Responsáveis, realizado em Fátima/Portugal (11/1996): “Na equipe, os casais são aqueles que nos ajudam a subir mais alto para ver o Senhor, num espírito de entre ajuda, para sermos capazes de superar os nossos limites... Não tenhamos ilusões: a riqueza da vida em equipe não vai depender do CRS, do SCE; também não vai depender do CRE. Irá depender exclusivamente de cada um, pois, tratando-se de uma comunidade, nela, como em qualquer outra, cada um tem as suas responsabilidades e o seu papel específico”.
“Só existe comunidade quando seus componentes se conhecem, se interessam uns pelos outros, se entre ajudam e se amam”. (Pe. Mário J. Filho - CM agosto/95)

Clélia e Domingos
Eq. Carta Mensal

Setembro 2008

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