Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a manifestação de Jesus ao mundo. Epifania, palavra de origem grega, significa "manifestação
externa, aparecimento". No mundo helenista, a palavra era usada para
exprimir a chegada de um imperador em visita aos territórios de seu
domínio. O uso tradicional desta palavra, para indicar esta narrativa do
nascimento de Jesus, em Mateus, induz a uma interpretação gloriosa
deste nascimento.
Mateus apresenta Jesus como a luz e a glória de Deus para o povo de Israel, sendo a Ele que os povos vêm em adoração, em uma perspectiva universalista, a qual está presente também no pensamento de São Paulo, na segunda leitura do domingo da Epifania do Senhor.
A menção da estrela que guia os Reis Magos é uma alusão à estrela de Jacó, que, depois, se transformou na estrela de Davi, com seis pontas e doze lados, associando Jesus ao messianismo davídico. Assim também se dá com o nascimento em Belém, que era tida como a terra de origem de Davi. Todos estes acentos messiânicos o evangelista os fazia para convencer sua comunidade de cristãos originários do judaísmo que, em Jesus, se realizavam as suas expectativas messiânicas, conforme a tradição do Antigo Testamento.
A estrela que guiou os Reis Magos parou num humilde presépio, onde nascera o Menino Jesus e onde Maria e José permaneceram por algum tempo, cuidando, contemplando e adorando o Menino-Deus. A estrela leva a Jesus. O ambiente é rústico, simples e pobre, mas a estrela indica a grandeza do Filho de Deus, que se tornou humano para que nós pudéssemos nos tornar divinos.
Na nossa vida, o Espírito Santo também se faz estrela, conduzindo-nos a Jesus. Que cada um de nós, como os Reis Magos, aprenda a seguir, com admiração, interesse e amor essa estrela que sempre quer brilhar para nós.
Neste nosso primeiro artigo do ano da graça de 2012, quero expressar meu agradecimento a todos os que me acompanham, partilhando a Palavra de Deus, conforme nos exortou o Papa Bento XVI para que usássemos de todos os aeropágos para pregar o Evangelho de Jesus Cristo.
Que tenhamos, nesta solenidade, as atitudes benditas de humildade, solidariedade, alegria, serviço fraterno. Eis a lição que o Cristo do presépio, o Cristo da Epifania, vem trazer para nós. Somente colocando em prática a Sua mensagem é que saberemos construir e merecer a felicidade eterna, que pode ser vivida ainda aqui neste mundo. A estrela para em Jesus. Vamos, como os simples pastores ou como os Reis Magos, seguir essa estrela, que nos faz construir a paz e o amor.
Sejamos mais fraternos, solidários vivendo sempre à luz de Cristo, o Redentor, que se manifesta ao mundo para que, no Seu seguimento, sejamos homens e mulheres mais gente.
Mateus apresenta Jesus como a luz e a glória de Deus para o povo de Israel, sendo a Ele que os povos vêm em adoração, em uma perspectiva universalista, a qual está presente também no pensamento de São Paulo, na segunda leitura do domingo da Epifania do Senhor.
A menção da estrela que guia os Reis Magos é uma alusão à estrela de Jacó, que, depois, se transformou na estrela de Davi, com seis pontas e doze lados, associando Jesus ao messianismo davídico. Assim também se dá com o nascimento em Belém, que era tida como a terra de origem de Davi. Todos estes acentos messiânicos o evangelista os fazia para convencer sua comunidade de cristãos originários do judaísmo que, em Jesus, se realizavam as suas expectativas messiânicas, conforme a tradição do Antigo Testamento.
A estrela que guiou os Reis Magos parou num humilde presépio, onde nascera o Menino Jesus e onde Maria e José permaneceram por algum tempo, cuidando, contemplando e adorando o Menino-Deus. A estrela leva a Jesus. O ambiente é rústico, simples e pobre, mas a estrela indica a grandeza do Filho de Deus, que se tornou humano para que nós pudéssemos nos tornar divinos.
Na nossa vida, o Espírito Santo também se faz estrela, conduzindo-nos a Jesus. Que cada um de nós, como os Reis Magos, aprenda a seguir, com admiração, interesse e amor essa estrela que sempre quer brilhar para nós.
Neste nosso primeiro artigo do ano da graça de 2012, quero expressar meu agradecimento a todos os que me acompanham, partilhando a Palavra de Deus, conforme nos exortou o Papa Bento XVI para que usássemos de todos os aeropágos para pregar o Evangelho de Jesus Cristo.
Que tenhamos, nesta solenidade, as atitudes benditas de humildade, solidariedade, alegria, serviço fraterno. Eis a lição que o Cristo do presépio, o Cristo da Epifania, vem trazer para nós. Somente colocando em prática a Sua mensagem é que saberemos construir e merecer a felicidade eterna, que pode ser vivida ainda aqui neste mundo. A estrela para em Jesus. Vamos, como os simples pastores ou como os Reis Magos, seguir essa estrela, que nos faz construir a paz e o amor.
Sejamos mais fraternos, solidários vivendo sempre à luz de Cristo, o Redentor, que se manifesta ao mundo para que, no Seu seguimento, sejamos homens e mulheres mais gente.
Dom Eurico S. Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
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