Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão
de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento,
rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que
vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces,
ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão
e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o
conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de
tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma
especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta
busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a
felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias
verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca
deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de
morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma
única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes
de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela
me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o
seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica, rogai por nós!
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